A repercussão recente dos ‘dividendos’ na mídia têm gerado dúvidas sobre o que eles realmente são. Por isso, o portal FDR explica que os ‘dividendos’ nada mais são do que valores pagos a acionistas de empresas que apresentaram lucros líquidos significativos durante um determinado período.
A quantia liberada pode ser apenas uma parte do lucro ou todo ele. Fica a cargo da empresa decidir a maneira como esses dividendos serão distribuídos entre os acionistas. Algumas opções viáveis são: dinheiro, ações, juros sobre capital próprio (JCP), bonificações, cancelamento de ações e até a recompra dessas ações no mercado financeiro.
Além do mais, existe todo um processo por trás da concessão de ‘dividendos’ que deve ser realizado pela empresa, a começar por uma assembleia e a determinação de uma data para o pagamento. Ressaltando que os recursos devem ser creditados na conta da corretora responsável pelas finanças do investidor, além da possibilidade de serem transferidos, gastos ou reinvestidos.
Diante da liberdade financeira que os ‘dividendos’ concedem, muitos investidores têm a oportunidade de aportar a verba em empresas conhecidas pelo papel significativo quanto ao pagamento destes recursos. Esta é a forma mais viável para elaborar uma carteira robusta, especialmente a longo prazo.
É importante explicar que determinados setores são populares justamente por este tipo de iniciativa, é o caso da energia elétrica, saneamento e telecomunicações, cuja previsibilidade de resultados é expressiva.
Outro destaque necessário é que, no Brasil, os ‘dividendos’ são um direito. Sendo assim, as empresas não podem escolher para quais investidores irão distribuí-los, pois a contemplação deve ser abrangente e respeitar o mínimo de 25% de lucro para cada acionista.
Diversas empresas recorrem a uma política precisa e generosa de ‘dividendos’ com o propósito exclusivo de chamar a atenção de novos investidores. Contudo, vale mencionar que nem sempre este é um processo positivo, é o caso da Oi (OIBR3) por exemplo, que conseguiu se endividar através da distribuição de lucros para os acionistas ao decidir manter a iniciativa dos dividendos. Por esta razão, precisou solicitar recuperação judicial.
É preciso entender que todas as empresas famosas por aderirem à generosa política de ‘dividendos’, normalmente são aquelas que possuem maior previsibilidade de resultados e que não sofrem tanto com os ciclos econômicos.