Até esta sexta-feira (14) o governo federal vai liberar cerca de R$47 milhões para o programa Minha Casa Minha Vida. As informações foram divulgadas na quinta feira, 13 de fevereiro, conforme prometeu o novo responsável pelo sistema.
A medida foi acordada entre o novo ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e a equipe econômica do país. Mas não resolve o repasse das contratações na Caixa Econômica Federal.
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O dinheiro que entrar irá apenas dar fôlego para o programa conforme o informado pelo presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (Cbic), José Carlos Martins.
O banco solicitou R$160 milhões para que fosse possível atender a demandas das famílias que estão enquadradas nas faixas de rendas intermediárias que ganham entre R$2.600 a R$4 mil, nos meses de janeiro e fevereiro.
Foi estabelecido que no mês de março, o governo deverá desembolsar mais dinheiro para acabar com a fila de pedidos de financiamento.
Ao tomar posse, na terça-feira (11), Rogério Marinho prometeu que daria uma solução para o programa em dois dias, ou seja, na quinta-feira.
Neste ano, o orçamento da União prevê que sejam repassados R$295 milhões para estas famílias, porém, com as dificuldades orçamentárias, os recursos estão ocorrendo de forma muito devagar e isso levou a Caixa a suspender as operações.
Em janeiro, na terceira semana, foram liberados R$50 milhões e na semana passada foram destinados mais R$22 milhões. Segundo a Caixa, o atraso nos repasses prejudica 2.700 famílias, diariamente, que deixaram de tomar financiamento.
O recurso faz contrapartida a União na concessão de subsídios do FGTS para os beneficiários do programa que possuem condições de assumir um financiamento. Na prática, as famílias ganham um desconto no valor do contrato.
O abatimento varia de acordo com a renda e pode chegar até R$47,5 mil. Neste ano, o FGTS reservou R$9 milhões para a concessão de subsídios.
O orçamento total do Fundo para o programa do Minha Casa Minha Vida é de R$66,5 bilhões para 2020.
Por conta da suspensão das operações do banco, algumas obras estão paralisadas em todo o país. Principalmente aqueles que seriam destinadas às famílias com renda de até R$1.800, quando a moradia é praticamente toda custeada pelo governo.
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O governo federal prevê que sejam enviadas R$2,2 bilhões de recursos para esse segmento, mas os desembolsos também estão travados.