Seis cidades do ABC Paulista decidiram não seguir a determinação estadual de flexibilização do comércio. As restrições serão mantidas em Santo André, São Bernardo do Campo, Diadema, Mauá, Rio Grande da Serra e Ribeirão Pires. As medidas de flexibilização estão previstas para começar nesta terça-feira (17).
Em entrevista à CNN Rádio, o presidente do Consórcio do ABC e prefeito de Santo André, Paulo Serra, afirmou que a decisão foi tomada por conta de duas principais razões: o avanço da variante Delta e a vacinação contra a covid-19.
O presidente destaca a preocupação com a cepa delta do coronavírus. Paulo Serra argumenta que alguns países, como França e Espanha, decidiram flexibilizar mais rapidamente e tiveram que voltar atrás.
Ele também indica que a vacinação não deve chegar a toda população adulta — com a primeira dose nesta semana. O presidente acredita que há a necessidade de, pelo menos, 15 dias para a vacina proteger a população.
Por conta do cenário atual, o Consórcio do ABC esperará até o final deste mês para discutir novamente sobre o tema. A partir de setembro, haverá uma reunião com os prefeitos para avaliar todos os aspectos.
Conforme uma nota do consórcio, será enviado um ofício ao prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, com o pedido de que a capital também acompanhe a medida adotada pelos seis municípios.
Medidas válidas de flexibilização do comércio nas seis cidades do ABC
As seis cidades do ABC manterão a capacidade de ocupação em estabelecimentos limitada a 80%. O horário de funcionamento dos comércios vale das 6h às 0h.
Já cidade de São Caetano do Sul, até o momento, decidiu seguir as medidas de flexibilização estabelecidas pelo governo de São Paulo.
No dia 28 de julho, o governador João Doria havia anunciado que o estado de São Paulo não terá mais restrições ao comércio a partir desta terça-feira (17). Dessa forma, os estabelecimentos poderão funcionar no horário normal previsto antes da pandemia.
Além disso, os comércios paulistas poderão atuar com 100% da capacidade de atendimento. Desde que não cause aglomerações, e com controle de público, haverá liberação das feiras corporativas, museus e eventos sociais. De qualquer modo, ainda será necessário o uso de máscara.