Pesquisa realizada pela EXAME/IDEIA mostra que 1 a cada 3 brasileiros acredita que a economia do país irá melhorar até o fim do ano. De acordo com a pesquisa, o otimismo econômico é maior entre os grupos que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O Brasil enfrenta mais um semestre com muitos casos de Covid-19 e com atividades econômicas fechadas. Mesmo assim, 1 a cada 3 pessoas acredita que a situação econômica do país irá melhorar até o fim de 2021.
A expectativa para o retorno das atividades econômicas fez com que o Ministério da Economia elevasse o crescimento do PIB de 3,5% para 5,3%. Porém, esse número só será alcançado com a abertura de todas as atividades econômicas.
A pesquisa entrevistou 1.258 pessoas entre os dias 12 e 15 de julho. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos. A pesquisa foi feita por ligações tanto para números fixos como para celulares.
Ao perguntar se a economia iria melhorar no segundo semestre desse ano, 34% dos pesquisados não souberam opinar. 33% acreditam que a economia brasileira terá crescimento e outros 33% acreditam que isso não será possível.
De acordo com o fundador do IDEIA, Maurício Moura, o maior otimismo econômico é identificado nas pessoas que apoiam o atual presidente da república.
A região Centro-oeste que concentra o maior número de apoiadores de Bolsonaro, 47% acreditam que a situação econômica do país irá melhorar nos próximos meses.
Segundo Moura, apesar do otimismo econômico por parte dos brasileiros ainda é bem inferior a outros países que estão com ritmo de vacinação mais acelerados. Dessa maneira a perspectiva de uma melhoria econômica está totalmente vinculada à popularidade do Chefe do Executivo.
A pesquisa também mostrou que um terço da população acredita que a renda irá aumentar nos próximos meses. Esse sentimento cresce nas faixas de renda mais altas. 41% da população que ganha entre 3 e 5 salários mínimos acreditam no crescimento da renda. Nas classes D e E, esse percentual cai para 24%.
A pesquisa do EXAME/IDEIA também questionou os brasileiros sobre a melhoria da renda até o fim do ano com o retorno da circulação de pessoas. O resultado mostrou que 34% discorda, 34% nem concorda e nem discorda e 33% acredita nessa melhoria.