O Distrito Federal começou a liberar o crédito para os beneficiários do programa Prato Cheio. O crédito de R$ 250 está sendo liberado para o abastecimento de 159.698 cartões. Com o valor é possível fazer compras nos estabelecimentos alimentícios com o cartão na função de débito.
A liberação do crédito de R$ 250 no cartão do programa Prato Cheio começou na última quarta-feira (30/6). O programa é voltado para as famílias em situação de insegurança alimentar.
De acordo com o Governo do Distrito Federal, o programa Prato Cheio irá contemplar 34.966 famílias e situação de vulnerabilidade social. Diante disso, o benefício irá gerar um custo para o DF de R$ 8.741.500.
As famílias beneficiadas são acompanhadas pelas equipes socioassistenciais da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). O programa Prato Cheio está sendo pago há alguns meses. Segundo a Sedes, de janeiro a maio deste ano, já foram gastos cerca de R$ 39.924.500.
O pagamento que seria por três meses foi estendido para seis meses. A decisão da prorrogação veio após o avanço da pandemia e das medidas de restrições sociais. Com isso, o retorno às atividades econômicas se tornou impossível.
O recurso é depositado pelo aplicativo BRB Social, desenvolvido pelo Banco de Brasília. Os beneficiários podem consultar o saldo pelo mesmo app. Verificando quanto ainda pode ser usado nas compras dos alimentos.
Segundo a secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Mayara Noronha Rocha, mesmo sendo um programa assistencial temporário este garante a proteção das famílias em risco.
Sendo assim, ao ser observado que a família não está mais em situação de risco social o benefício é repassado para outra família que passa por dificuldade financeira.
Por esse motivo, os contemplados são reavaliados, constantemente, pela equipe socioassistencial. Para receber a ajuda é necessário que a família tenha uma renda per capita igual ou inferior a meio salário mínimo, ou seja, de R$ 550.
Além disso, é preciso residir no Distrito Federal e estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) ou no Sistema Integrado de Desenvolvimento da Sedes. As famílias chefiadas por mulheres com crianças de até 6 anos, com deficiência ou idosas e pessoas em situação de rua são consideradas prioritárias.