O auxílio emergencial deve ser prorrogado por mais dois meses, devido a pandemia de Covid-19. O ministro da Economia, Paulo Guedes, já anunciou que haverá prorrogação, porém não confirmou quantas parcelas serão pagas.
A equipe econômica do Governo Federal se reuniu para definir a prorrogação do auxílio emergencial. Com isso, é grande a expectativa que nas próximas semanas seja anunciada a decisão da equipe.
Por enquanto, a Caixa Econômica Federal, responsável pelo pagamento, está pagando as quatro parcelas definidas pelo Governo Federal. Dessa maneira, no mês de julho os pagamentos chegariam ao fim.
As quatro rodadas possuem um valor variável, conforme a composição familiar. Sendo assim, os contemplados que moram sozinhos estão recebendo R$ 150. As famílias compostas por dois membros ou mais recebem R$ 250.
Por fim, famílias monoparentais chefiadas por mulheres recebem a parcela de maior valor (R$ 375). Essas parcelas são diferentes do ano passado que possuíam um valor fixo de R$ 600 e que passaram a ser de R$ 300 durante as parcelas extensão.
Diante disso, é possível que o governo prorrogue os pagamentos, mas que realize adaptações. O ministro da Economia já anunciou que a possibilidade da prorrogação já está sendo discutida e que deve ser por dois ou três meses.
A proposta é que o auxílio emergencial continue sendo pago até que o Plano Nacional de Imunização (PNI) consiga vacinar todos os brasileiros a partir dos 18 anos. A expectativa é que a primeira dose seja aplicada até o mês de outubro.
Dessa maneira, o auxílio emergencial deve ser pago até o mês de outubro e, portanto, deve ser prorrogado por mais três meses. Porém, caso seja decidido que será necessário aguardar toda a imunização as parcelas podem ser prorrogadas por mais tempo.
Além da prorrogação do auxílio emergencial o governo pretende iniciar os pagamentos do Novo Bolsa Família. Esse será uma ampliação do programa assistencial, aumentando o valor médio de R$ 192 para R$ 250 ou R$ 300.
O governo também pretende aumentar o número de famílias beneficiadas. Atualmente, o programa beneficia 14,6 milhões de famílias em situação de pobreza e pobreza extrema. A ideia do governo é que esse número seja aumentado para mais 4 milhões.