Como pedir pensão alimentícia em 2024: passo a passo para garantir os direitos do seu filho

Solicitar pensão alimentícia para um filho é um processo importante e que pode gerar muitas dúvidas. Neste texto você vai conferir os principais pontos sobre esse direito que é disponibilizado para seus filhos.

COMO PEDIR PENSÃO ALIMENTÍCIA PARA SEU FILHO? VEJA O PASSO A PASSO E AS REGRAS ATUALIZADAS EM 2024

A pensão alimentícia é um direito garantido por lei para assegurar o sustento de filhos menores de idade ou que ainda não têm condições de se sustentar, como no caso de estudantes universitários até os 24 anos.

A responsabilidade pelo pagamento é, em regra, do genitor que não possui a guarda do filho, mas pode ser revisada conforme as circunstâncias.

Como pedir pensão alimentícia para o filho?

O processo de solicitação da pensão começa com a coleta de documentos como certidão de nascimento do filho, comprovantes de renda e despesas.

Em seguida, o responsável deve procurar a Defensoria Pública ou um advogado particular para dar entrada na ação.

Se houver um acordo amigável entre as partes, o caso pode ser resolvido de forma mais rápida na Defensoria Pública, onde o defensor atua como mediador.

Caso contrário, o processo segue para a Justiça, onde o juiz determinará o valor da pensão com base nas necessidades do filho e nas possibilidades financeiras do responsável.

Qual valor da pensão alimentícia?

O valor da pensão não é fixo e pode variar conforme a situação financeira de quem paga. O não pagamento pode levar a sérias consequências, como a prisão do devedor, além de penhora de bens e restrições de crédito.

É importante destacar que, mesmo em casos onde o filho vive com o pai, a mãe também pode ser obrigada a pagar pensão, se as condições justificarem.

Também é preciso entender que a pensão alimentícia não se limita apenas à alimentação do filho. Ela engloba despesas como educação, saúde, vestuário e lazer, sempre buscando manter o padrão de vida que o filho teria se os pais estivessem juntos.

O pagamento pode ser feito através de depósito bancário, o que facilita o controle e evita conflitos. Caso o devedor atrase o pagamento, a parte credora pode acionar a Justiça para exigir o pagamento imediato, incluindo correções monetárias e, em última instância, prisão civil do devedor.

Ariel FrançaAriel França
Jornalista especializado em Direito Administrativo, Gestão Pública e Administração Geral. Possui mais de uma década de experiência em produção de conteúdo para a internet.
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