Dinheiro esquecido já soma R$ 7,3 bilhões e Banco Central faz alerta

Neste ano o Banco Central (BC) relançou o Sistema Valores a Receber (SVR), colocando a disposição dos brasileiro todo dinheiro esquecido em seu nome. Acontece que o resgate das quantias não aconteceu como planejado, e na última quarta-feira (8) o BC publicou um levantamento importante. 

Dinheiro esquecido já soma R$ 7,3 bilhões e Banco Central faz alerta
Dinheiro esquecido já soma R$ 7,3 bilhões e Banco Central faz alerta (Imagem: FDR)

O SVR foi lançado em 2022 para dar aos consumidores a oportunidade de receber qualquer tipo de dinheiro esquecido, e esvaziar suas contas já fechadas. O sucesso foi tanto, com milhares de acessos, que o Banco Central fechou a página, aperfeiçoou e relançou o sistema em março deste ano.

Até setembro deste ano quase R$ 5,2 bilhões já haviam sido sacados, mas o total de pessoas que ainda tem saldo esquecido impressiona. De acordo com o BC 29,7 milhões de brasileiros têm até R$ 10 para ser sacado, enquanto 820 mil possuem mais que R$ 1 mil para receber em suas contas.

 Como consultar se tem dinheiro esquecido?

As informações divulgadas pelo Banco Central na quarta-feira (8) mostraram que ainda há R$ 7,3 bilhões em dinheiro esquecido para ser sacado. A grande maioria, 63,43%, tem direito a quantias de até R$ 10. Os valores tratam de saldos de seguros, consórcios, contas ou aplicações que não foram resgatados.

Para descobrir se tem algum tipo de valor disponível basta acessar o Sistema Valores a Receber e informar os dados pessoais:

Como resgatar o dinheiro esquecido

Tendo o sinal verde do Banco Central sobre os valores disponíveis, o passo seguinte é resgatar o dinheiro esquecido. O dinheiro será repassado exclusivamente via PIX, para a conta em que a chave de número de CPF estiver cadastrada.

No caso de herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal que queira resgatar valores esquecidos por pessoas falecidas, será preciso preencher um termo de responsabilidade. E em seguida entrar em contato com a instituição onde o dinheiro está depositado.

 

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Lila CunhaLila Cunha
Formada em jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) desde 2018. Já atuou em jornal impresso. Trabalha com apuração de hard news desde 2019, cobrindo o universo econômico em escala nacional. Especialista na produção de matérias sobre direitos e benefícios sociais. Suas redes sociais são: @liilacunhaa, e-mail: lilacunha.fdr@gmail.com
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