O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é conhecido por ser uma forma de garantir a segurança financeira dos trabalhadores que exercem a sua profissão de maneira formal; seja em regime CLT ou com a carteira de trabalho assinada. Sobre isto, o Saque-Aniversário do FGTS é uma armadilha? Entenda o caso.
O FGTS é uma ferramenta extremamente útil para os brasileiros que exercem a sua profissão de maneira formal. Nele, mensalmente são depositados 8% do seu salário. Este depósito é feito para garantir que, em caso de demissão sem justa causa, o cidadão possa sacar parte do valor e garantir a sua segurança financeira.
Entretanto, em 2020, o governo, há época gerido pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), criou uma nova modalidade de saque. Naturalmente, os cidadãos que estão ingressos no FGTS estão aptos para sacar parte do benefício após uma demissão sem justa causa. Este modelo de saque chama-se Saque-Rescisão.
Porém, o Saque-Aniversário foi criado em 2020 para que as pessoas que estivessem fazendo parte do Fundo de Garantia conseguissem sacar parte do benefício em outro momento, que é no mês de nascimento. Muitos decidiram alterar para esta modalidade, tendo em vista que teriam acesso ao recurso sem que fossem demitidos.
Porém, isto escapa do intuito do FGTS, que é garantir uma renda em casos de episódios ruins com o trabalhador. Além disto, alguns esquecem que, para retornar à antiga modalidade de saque, o cidadão precisa esperar 25 meses. Então, o Saque-Aniversário é uma armadilha para o povo brasileiro?
FGTS: Saque-Aniversário é uma coisa boa?
De acordo com o ministro do trabalho, Luiz Marinho (PT), não. O ministro é contra a permanência desta modalidade e procura retirar esta forma de saque das possibilidades do FGTS. Ele, inclusive, chegou à afirmar que a modalidade do Saque-Aniversário era uma armadilha para o cidadão. Confira a fala:
“Eu sou muito favorável ao fundo de investimento tal como construído, que tem a tarefa de dar proteção ao trabalhador. Do jeito que está, ele está criando uma armadilha para os trabalhadores, que já perceberam isso e pediram para eu mudar.”