Os pagamentos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está atrasado para milhões de beneficiários. O pagamento deve ser feito de maneira mensal para todos aqueles que contribuíram ao longo da sua vida e conseguiram o direito de receber uma aposentadoria. Veja mais sobre o caso abaixo, acompanhe.
Os beneficiários estão preocupados com os atrasos constantes do pagamento referente às aposentadorias do INSS. Milhões de aposentados e pensionistas procuram respostas para os atrasos, cujo prejudicam tanto os cidadãos como o próprio Instituto. Quando ocorre atraso, é preciso aplicar uma revisão monetária.
Ou seja, a partir do momento em que há o atraso do pagamento, o INSS precisa aplicar um reajuste nos valores, fazendo com que haja um acréscimo no valor. Isto prejudica os cofres públicos, que não contam com atrasos em suas planilhas contábeis. Só em correções, o prejuízo chega próximo aos R$83 milhões.
Por vezes, a falta de revisão no cadastro feito, algum erro de digitação ou documentação incorreta fazem com que hajam atrasos. Desta forma, milhares de idosos são prejudicados pela falta de atendimento. Estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP) prova os atrasos para pagamentos.
De acordo com o levantamento, após o reconhecimento que o cidadão poderá, de fato, receber o benefício do INSS, a instituição demora, em média, 300 dias para a iniciação do pagamento. Para o caso de aposentadorias especiais, o número espanta: são mais de 1.200 dias, em média, para o recebimento do valor.
O que dizem os responsáveis do estudo?
O vice-presidente da IBDP, Diego Cherulli, o principal causador desses atrasos é a falta de servidores para o atendimento desse público. Desta forma, familiares são obrigados à arcar com os gastos que deveriam ser pagos pelo INSS, para ajudar os aposentados e pensionistas. Acompanhe fala do vice-presidente:
“Muitas das vezes é porque não tem pessoal suficiente para dar cumprimento da forma como a Justiça determina. O que vem gerando multa, litigância de má-fé, juros de mora, correções monetárias que poderiam ser evitadas no orçamento gasto, que poderia ser completamente evitado caso tivesse um interesse concreto em efetivar as decisões com a celeridade que elas exigem”