O presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) fez duas promessas importantes durante a campanha eleitoral no último ano. Uma delas foi de que manteria o valor de R$ 600 para o Bolsa Família, ainda com o nome de Auxílio Brasil. E a outra foi de que incluiria um adicional de R$ 150 no pagamento por criança de até seis anos que compõe a família.
As expectativas eram de que o adicional de R$ 150 fosse incluso já no pagamento de janeiro, como aconteceu com o valor mínimo de R$ 600. No entanto, não foi possível aumentar o pagamento do Bolsa Família ainda no início do ano. Segundo o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, o motivo é o fato de que há uma série de irregularidades nos dados dos beneficiados.
Por conta disso, foi iniciado um pente-fino em fevereiro a fim de analisar todos os dados e excluir aqueles que não cumprem com os requisitos. Podendo contabilizar quantas famílias terão direito de receber o adicional de R$ 150 no pagamento mensal do auxílio. Dessa forma, a expectativa é de que a partir de março o bônus comece a ser distribuído.
Para conseguir bancar o Bolsa Família a no mínimo R$ 600 e com um adicional foi necessário aumentar a verba que seria disponibilizada para o programa em 2023. Foram R$ 145 bilhões aprovados em uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que vai beneficiar o Bolsa e outros benefícios sociais.
O que é preciso para receber o bônus de R$ 150 no Bolsa Família?
A entrada no Bolsa Família acontece por meio da inscrição no Cadastro Único. Depois de passar por uma entrevista no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), as informações sobre renda e identificação de todos os membros da família são repassadas e ficam disponíveis.
Conforme há disponibilidade de orçamento, o ministério do Desenvolvimento Social autoriza que seja feita a seleção incluindo novas famílias no grupo de beneficiadas. São essas mesmas informações as responsáveis por autorizar o adicional de R$ 150 por criança de até seis anos.
Isso significa que para receber a quantia é preciso:
- Atualizar as informações da família no Cadastro Único;
- Manter a frequência escolar da criança;
- Atualizar a caderneta de vacinação da criança.