PIS/PASEP pode ser pago para desempregados? Entenda as regras para receber em fevereiro

A consulta para saber quem tem direito a receber o abono do PIS/PASEP em 2023 será liberada no dia 5 de fevereiro. Entenda quais são as regras adotadas pelos programas para determinar os beneficiários e os valores.

PIS/PASEP: Consulte todos os calendários de pagamento, prazos e tabela de valores
PIS/PASEP pode ser pago para desempregados? Entenda as regras para receber em fevereiro. (Imagem: FDR)

O Programa de Integração Social (PIS) e o Programa de Formação de Patrimônio do Servidor Público (PASEP) são destinados aos trabalhadores contratados por regime de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e que recebem o valor de até dois salários mínimos por mês.

Tanto os funcionários de empresas privadas como os servidores públicos receberão a liberação do PIS/PASEP entre fevereiro e julho deste ano. Porém, o abono não é referente a 2023, e sim ao ano de 2021.

Originalmente, o benefício sempre era correspondente ao ano anterior. Portanto, de acordo com o tempo de carteira assinada naquele ano, o trabalhador poderia receber um abono de até um salário mínimo.

Com a chegada da pandemia de Covid-19, a verba do PIS/PASEP foi redirecionada para o Benefício Emergencial (BEm) e o abono não foi pago em 2020, o que gerou o atraso de um ano no calendário dos programas.

TABELA DO PIS / PASEP: VEJA COMO FUNCIONA O CÁLCULO DOS PAGAMENTOS E OS VALORES DE 2023

Requisitos para receber o PIS/PASEP em 2023

Quanto vou receber do PIS/PASEP?

Aqueles que trabalharam pelo menos 30 dias no ano-base (2021) receberão uma quantia equivalente ao tempo de serviço prestado. Se tiver mantido o contrato de carteira assinada durante todo o ano, o trabalhador recebe o valor máximo do PIS/PASEP, que em 2023 será R$ 1.302.

Para os que trabalharam menos que 12 meses em 2021, a quantia do benefício vai corresponder ao salário mínimo dividido por 12 e multiplicado pelo número de meses trabalhados no ano-base.

Emília Prado
Jornalista graduada pela Universidade Católica de Pernambuco. Tem experiência com redação publicitária e jornalística, com passagem pelo Diario de Pernambuco e Sistema Jornal do Commercio de Comunicação. No portal FDR, é redatora na editoria de renda e direitos sociais.
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