Mudança na Prova de Vida do INSS pode PREJUDICAR o cidadão que não seguir essas regras

Depois de três anos estando temporariamente suspensa, a prova de vida do INSS volta a ser obrigatória. O controle é feito para que o órgão previdenciário certifique que os segurados estão vivos e aptos para continuar recebendo o benefício.

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Mudança na Prova de Vida do INSS pode PREJUDICAR o cidadão que não seguir essas regras. (Imagem: FDR)

Em 2020, o procedimento foi suspenso por causa da pandemia de Covid-19. Como a prova de vida era feita por convocação presencial dos aposentados e pensionistas, ela deixou de ser feita para evitar a aglomeração. Já este ano, a comprovação será feita de forma totalmente digital.

O INSS comunicou que a checagem será feita através de um sistema que cruza bases de dados de diversos órgãos públicos. Os registros recentes de atividades dos segurados servirão como prova de vida para a autarquia, sem que seja necessária a sua presença em uma agência.

O sistema analisará os 10 meses seguintes a partir do último aniversário do beneficiário. Neste período, se ele tiver emitido ou renovado algum documento, comparecido a uma consulta no Sistema Único de Saúde (SUS) ou votado em uma eleição, esse registro de atividade será válido como comprovação de que está vivo.

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Novas regras da prova de vida do INSS

Se preferir, o aposentado ou pensionista pode fazer a prova de vida presencialmente. Basta comparecer a uma agência da rede bancária e solicitar a comprovação, que não pode ser negada pelos funcionários. É importante lembrar que as agências da Previdência Social não realizam este procedimento.

De acordo com o Ministério da Previdência Social, o INSS está estudando os últimos detalhes para colocar em prática a nova estratégia e a prova de vida automática deve começar a ser feita ainda no mês de janeiro.

O aplicativo Meu INSS e a Central 135 também oferecem ao segurado a opção de pedir a prova de vida.

Emília PradoEmília Prado
Jornalista graduada pela Universidade Católica de Pernambuco. Tem experiência com redação publicitária e jornalística, com passagem pelo Diario de Pernambuco e Sistema Jornal do Commercio de Comunicação. No portal FDR, é redatora na editoria de renda e direitos sociais.
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