- Futuros segurados do Bolsa Família receberão novos cartões de saque em 2023;
- Bolsa Família 2023 pagará benefício médio de R$ 750;
- Caixa Tem será mantido como meio de pagamento automático do Bolsa Família.
Os segurados do Bolsa Família 2023 podem ter uma preocupação a menos. O novo valor do benefício já foi confirmado, dando um novo rumo à atenção dos futuros segurados. Agora o questionamento será a manutenção dos depósitos no Caixa Tem.
O benefício continuará a ser destinado à população brasileira em situação de vulnerabilidade social. O público-alvo já está ansioso para saber mais detalhes sobre o Bolsa Família 2023, considerando que poucas informações foram divulgadas até o momento.
O que se sabe é que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, pagará um benefício fixo de R$ 600, além de um bônus de R$ 150 para cada criança de seis anos de idade que faça parte de famílias beneficiárias do Bolsa Família 2023.
O programa foi um dos principais pilares do antigo governo de Lula, e agora, após 18 anos, pode voltar à ativa a qualquer momento. Orgulhoso pela forma como a transferência de renda vigorou nos anos de glória, o petista informou que pretende reviver algumas das antigas regras na versão do Bolsa Família 2023.
Para ter direito ao Bolsa Família 2023 que pode pagar em média R$ 750, o beneficiário, sobretudo aquele que tiver filhos, deverá se atentar à manutenção de uma boa frequência escolar, além de ter o cartão de vacina atualizado.
Pagamento do Bolsa Família 2023
Ao que tudo indica, o governo Lula também manterá o formato de pagamento atual no Bolsa Família 2023. Isso quer dizer que os futuros beneficiários terão acesso aos valores nos últimos dez dias úteis de cada mês.
Provavelmente, os depósitos pela conta poupança social do Caixa Tem também devem ser mantidos. A plataforma permite a movimentação digital dos valores sem que o segurado precise sair de casa.
Nesta semana, Lula também informou que irá distribuir o cartão de débito do Bolsa Família 2023. A ferramenta terá o papel de atualizar os segurados, permitindo que também façam saques pontuais em terminais eletrônicos quando necessário.
Principais mudanças do Bolsa Família 2023
Veja as principais mudanças referentes Bolsa Família em relação ao Auxílio Brasil no ano que vem, que devem ser instauradas já no primeiro semestre do Governo Lula:
- Mudar o nome do programa de “Auxílio Brasil” para “Bolsa Família”, título utilizado pelo Governo Lula na criação do benefício;
- Tornar permanente o pagamento da parcela de R$ 600 a partir de janeiro de 2023;
- Instaurar à parcela fixa de R$ 600 o adicional de R$ 150 para cada família com criança de até 6 anos de idade. Famílias com até duas crianças nesse requisito receberão R$ 150 para cada criança;
- Exigir, como critério para recebimento do benefício, a atualização da carteira de vacinação;
- Exigir, como critério para recebimento do benefício, o comprovante de matrícula escolar (no caso de famílias com crianças).
Além disso:
- Existirá acompanhamento pré-natal para gestantes;
- Haverá acompanhamento de ações socioeducativas para crianças em situação de trabalho infantil;
- Mães que amamentam também serão acompanhadas.
Como se inscrever no novo Bolsa Família?
O futuro governo Lula ainda não divulgou detalhes de como acontecerá a inclusão no Bolsa Família 2023. Entretanto, acredita-se na manutenção do Cadastro Único (CadÚnico) como porta de entrada para o programa social.
O CadÚnico é um banco de dados que reúne informações da população de baixa renda do Brasil e já está disponível em formato digital através de site ou aplicativo. Para ser incluído no Bolsa Família em 2023 é essencial estar registrado no sistema com os dados atualizados e ativos.
A família que deseja se inscrever no CadÚnico deve apresentar uma renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa, ou seja, R$ 606,00 ou três salários mínimos como renda familiar, R$ 3.636,00.
Se o grupo familiar se enquadrar nas condições solicitadas, basta procurar o Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) mais próximo, situado no município em que reside. Vale ressaltar que é bastante comum ter mais de uma unidade espalhada pela cidade, com o objetivo de atender melhor cada região.
Para se inscrever no CadÚnico é preciso:
- Ter uma pessoa responsável pela família para responder às perguntas do cadastro. Essa pessoa deve fazer parte da família, morar na mesma casa e ter pelo menos 16 anos.
- Para o responsável pela família, de preferência uma mulher, é necessário o CPF ou Título de Eleitor.
- Exceção: no caso de responsável por famílias indígenas e quilombolas, pode ser apresentado qualquer um dos documentos abaixo. Não precisa ser o CPF ou o Título de Eleitor.
Além do mais, é essencial apresentar pelo menos um dos documentos a seguir de todos os membros da família:
- Certidão de Nascimento;
- Certidão de Casamento;
- CPF;
- Carteira de Identidade (RG);
- Certidão Administrativa de Nascimento do Indígena (RANI);
- Carteira de Trabalho;
- Título de Eleitor;
- Comprovante de residência atual.