É preciso atualizar o CADASTRO ÚNICO para receber o Bolsa Família em 2023?

O formato de inclusão no Bolsa Família em 2023 permanece um ministério. Em virtude da popularidade nos últimos anos, acredita-se que o Cadastro Único (CadÚnico) deve ser mantido como a porta de entrada para o programa social.

É preciso atualizar o CADASTRO ÚNICO para receber o Bolsa Família em 2023?
É preciso atualizar o CADASTRO ÚNICO para receber o Bolsa Família em 2023? (Imagem: FDR)

O Cadastro Único é uma espécie de banco de dados que reúne informações sobre a população brasileira vulnerável e de baixa renda. Em posse de todos os detalhes é possível redirecionar as famílias aos programas e benefícios sociais que se enquadram nos respectivos perfis, como o Bolsa Família em 2023.

Embora vigore há anos, o Cadastro Único se popularizou com a viabilização do Auxílio Emergencial em 2020 e, posteriormente, com o lançamento do Auxílio Brasil. Neste momento pós eleições que resultaram em um novo presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, surge a reformulação do Bolsa Família em 2023

O Bolsa Família em 2023 é uma das principais promessas de campanha de Lula, que pretende retomar o programa após sua extinção em outubro de 2021. Os trâmites para a regulamentação estão à todo o vapor por meio da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) de transição

O texto prevê a viabilização do Bolsa Família em 2023, desde que haja a autorização para um investimento de R$ 175 bilhões fora do teto de gastos no Orçamento do próximo ano. O montante deve custear o programa social ao longo dos quatro anos de mandato de Lula

Apesar de o Cadastro Único não ter sido confirmado como plataforma de inclusão no Bolsa Família em 2023, uma dica importante é manter os dados atualizados. Originalmente, a atualização cadastral deve acontecer a cada dois anos ou sempre que houver alterações na estrutura familiar, como:

  • Renda; 
  • Endereço;
  • Telefone;
  • Morte;
  • Nascimento. 

Como atualizar o Cadastro Único e garantir uma vaga no Bolsa Família em 2023?

A família que deseja se inscrever ou se manter no CadÚnico deve apresentar uma renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa, ou seja, R$ 606,00 ou três salários mínimos como renda familiar, R$ 3.636,00

Se o grupo familiar se enquadrar nas condições solicitadas, basta procurar o Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) mais próximo, situado no município em que reside. Vale ressaltar que é bastante comum ter mais de um CRAS espalhado pela cidade, com o objetivo de atender melhor cada região. 

Para se inscrever no CadÚnico é preciso:

  • Ter uma pessoa responsável pela família para responder às perguntas do cadastro. Essa pessoa deve fazer parte da família, morar na mesma casa e ter pelo menos 16 anos.
  • Para o responsável pela família, de preferência uma mulher, é necessário o CPF ou Título de Eleitor.
  • Exceção: no caso de responsável por famílias indígenas e quilombolas, pode ser apresentado qualquer um dos documentos abaixo. Não precisa ser o CPF ou o Título de Eleitor.

Além do mais, é essencial apresentar pelo menos um dos documentos a seguir de todos os membros da família: 

  • Certidão de Nascimento;
  • Certidão de Casamento;
  • CPF;
  • Carteira de Identidade (RG);
  • Certidão Administrativa de Nascimento do Indígena (RANI);
  • Carteira de Trabalho;
  • Título de Eleitor;
  • Comprovante de residência atual.

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Laura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.