Gisele Bündchen é PROCESSADA por relação com plataforma de CRIPTOMOEDAS

O ex-casal Gisele Bündchen e Tom Brady foram citados em processo envolvendo a corretora de criptomoedas FTX, que entrou em recuperação judicial na última semana. Outras celebridades também integram a ação coletiva movida, nos Estados Unidos, em 15 de novembro.

Gisele Bündchen é PROCESSADA por relação com plataforma de CRIPTOMOEDAS
Gisele Bündchen é PROCESSADA por relação com plataforma de CRIPTOMOEDAS (Imagem: Montagem/FDR)

O processo foi movido em nove de um cliente da corretora de criptomoedas, Edwin Garrison. Entre os famosos réus citados, também aparece o fundador e ex-CEO da FTX, Sam Bankman-Fried.

Na ação, foi citado que a corretora de criptomoedas se aproveitou de celebridades para atrair, de modo irresponsável, possíveis clientes — que não conhecem os riscos do setor — na promoção de uma exchange que provocou perdas a diversos consumidores.

Conforme o cliente da corretora de criptomoedas, tanto a FTX quanto as celebridades indicadas no processo, de forma irregular, promoviam produtos de rendimento de criptoativos que deveriam ser classificados como valores mobiliários disponibilizados sem o devido registro pela SEC.

O processo informa que, de forma coletiva, os consumidores dos Estados Unidos registraram prejuízos acima de US$ 11 bilhões.

A ação conta com capturas de tela de publicações do fundadord da FTX. O documento ainda divulga o pedido de desculpas de Bankman-Fried, e explicação sobre o ocorrido.

O caso envolvendo a corretora de criptomoedas FTX

Antes do pedido de recuperação judicial, a FTX aparecia entre as maiores exchanges do mundo. O ecossistema da empresa contava com 130 empresas, além de administrar valor acima de US$ 50 bilhões em ativos.

A crise envolvendo a corretora de criptomoedas se iniciou após uma reportagem do CoinDesk informar que uma parcela considerável era garantida em FTT, a moeda digital da exchange.

Diante da publicação da matéria, passaram a existir dúvidas sobre a liquidez da FTX. Isso resultou em um grande fluxo de saques na companhia.

Como forma de lidar com esse alto número de pedidos de saques pelos clientes, o ex-CEO da FTX solicitou aos investidores da corretora US$ 8 bilhões em uma rodada de financiamento emergencial — de modo a cobrir a perda registrada. A informação tinha sido revelada pelo Wall Street Journal.

Após a confirmação do déficit bilionário, houve um afastamento generalizado da corretora de criptomoedas, que chegou a entrar em falência.

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Silvio SuehiroSilvio Suehiro
Silvio Suehiro possui formação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atualmente, dedica-se à produção de textos para as áreas de economia, finanças e investimentos.