Brasil está perto de 1,5 milhão de investidores em CRIPTOMOEDAS. Quais os riscos desta modalidade?

Em setembro, o número de CPFs que declararam compras em criptomoedas chegou a 1.490.618, segundo dados da Receita Federal. Em comparação ao mesmo período do ano passado, o número de investidores na moeda digital aumentou em 3,5 vezes.

Brasil está perto de 1,5 milhão de investidores em CRIPTOMOEDAS. Quais os riscos desta modalidade?
Brasil está perto de 1,5 milhão de investidores em CRIPTOMOEDAS. Quais os riscos desta modalidade? (Imagem: Montagem/FDR)

Conforme o levantamento realizado pela Receita Federal com relação a setembro, este foi o maior número de pessoas físicas que negociaram criptomoedas em fintechs e exchanges.

Em setembro, o total de empresas que negociaram moedas digitais foi de 14.255. Em comparação a um ano atrás, o número de instituições que reportaram essas operações foi 81,4% maior.

No nono mês deste ano, o volume negociado por pessoas físicas e jurídicas foi de R$ 11,3 bilhões. No mesmo mês do ano passado, o quantia movimentada foi de 12,8 bilhões.

A pesquisa recente mostra que a criptomoeda mais negociada foi o bitcoin. No período, foram realizadas 2 milhões de operações.

Em seguida, aparece a ethereum, que contou com 991,2 mil negociações no mês de setembro.

Alguns riscos ligados às criptomoedas

Apesar de ser uma modalidade em expansão, os interessados devem saber que existem alguns riscos associados ao investimento em criptomoedas.

Por se tratar de um investimento de renda variável, a pessoa deve ter ciência que existem riscos de perda do valor aplicado. No caso das criptomoedas, existe muita volatilidade.

As moedas digitais não possuem regulamentação de alguma entidade ou órgão superior. Diante disso, em caso de roubo do dinheiro, por exemplo, o investidor não tem a quem recorrer.

Ainda vale destacar que, em alguns países, são proibidas as negociações de certas criptomoedas.

Os investidores também estar expostos a riscos de fraudes e pirataria. Neste sentido, existem vírus, hackers e outras dificuldades da área digial que buscam roubar os valores dos investidores.

Além disso, mesmo que o blockchain seja um sistema aberto, ainda pode haver fraudes.

As pirâmides financeiras são outro exemplo de risco, em que existe a utilização de moedas digitais como argumento para obter dinheiro fácil e rápido.

De modo geral, antes de realizar investimentos, o interessado precisa saber se estará disposto a assumir os possíveis riscos envolvidos. Para saber o nível de tolerância ao risco, corretoras realizam uma análise de perfil de investidor da pessoa.

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Silvio Suehiro
Silvio Suehiro possui formação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atualmente, dedica-se à produção de textos para as áreas de economia, finanças e investimentos.