CRIPTOMOEDAS: Com a quebra da FTX, investidores buscam carteiras SEGURAS. Saiba como escolher

A crise financeira envolvendo a corretora de criptomoedas FTX vem provocando uma migração de valores em criptomoedas para carteiras vistas como seguras. A dificuldade com players centralizados tem feito com que usuários mantenham seus próprios ativos, segundo apurado pela Bloomberg.

CRIPTOMOEDAS: Com a quebra da FTX, investidores buscam carteiras SEGURAS. Saiba como escolher
CRIPTOMOEDAS: Com a quebra da FTX, investidores buscam carteiras SEGURAS. Saiba como escolher (Imagem: Montagem/FDR)

Na semana entre 6 e 13 de novembro, os usuários retiraram US$ 3,7 bilhões em bitcoin e US$ 2,3 bilhões em ether, segundo o provedor de dados CryptoQuant. Isso acontece após a crise provocada pela corretora de criptomoedas FTX, que provocou um crescimento nos fluxos de saídas de exchanges.

Na última sexta-feira (11), a FTX informou que entrou com pedido de recuperação judicial. A empresa também comunicou que Sam Bankman-Fried renunciou ao cargo de presidente-executivo da companhia.

Na semana anterior, a FTX tinha passado por dificuldades relativas à liquidez da companhia, além de denúncias de utilização indevida de fundos. Isso fez com que houvesse um volume considerável de saques de investidores.

Como escolher carteiras de criptomoedas consideradas seguras

Uma carteira de criptomoedas é um modo de armazenamento de moedas digitais. Ela consegue receber e enviar dinheiro, além de registrar transações. Essa ferramenta pode ser software, dispositivos físicos e papel.

Existem tanto carteiras quentes quanto frias. As carteiras quentes são conectadas à internet, e as carteiras frias armazenam criptomoedas off-line.

A AVG aconselha que a decisão entre algum desses tipos depende da segurança e da frequência com que a pessoa deseja realizar transações em moedas digitais.

As carteiras quentes possuem mais facilidade de uso no cotidiano, mas são mais arriscadas. Já as carteiras frias são melhores para manter em segurança maiores quantias.

Segundo recomendações do AVG, a carteira de criptomoedas ideal varia conforme as necessidades específicas da pessoa. Diante da evolução das moedas digitais, as respostas podem mudar ao longo dos meses.

A empresa alerta que diversas das chamadas “melhores carteiras de criptomoedas” são malware. Por conta disso, a recomendação é baixar o software da carteira somente de fontes confiáveis ou recomendadas.

A companhia ainda recomenda selecionar uma carteira com o nível de segurança de que a pessoa necessita e se adapte ao estilo de vida e hábitos digitais.

Caso o cidadão escolha a opção errada, corre o risco de apagar o dinheiro acidentalmente ou sofrer uma invasão. A pessoa também deve verificar se a carteira é compatível com as criptomoedas que desejam negociar.

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Silvio Suehiro
Silvio Suehiro possui formação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atualmente, dedica-se à produção de textos para as áreas de economia, finanças e investimentos.