A fintech argentina Lemon Cash, que abriu operação no Brasil em março deste ano, passou a incorporar o sistema Pix para fazer transferências e créditos em criptomoedas. Com a novidade, os créditos e saques em reais ou moedas digitais, entre contas, poderão ser realizados com mais rapidez.
Segundo a fintech Lemon Cash, o novo recurso possibilitará que os usuários consigam aproveitar a melhor cotação das criptomoedas, que oscilam a todo momento.
O cofundador da Lemon Cash, Borja Martel Seward, afirma que a startup incorporou o sistema Pix para oferecer maior facilidade de comunicação ao sistema financeiro.
“Agora, os créditos e saques em reais ou cripto entre as contas dos usuários são feitos instantaneamente, de e para qualquer conta”, complementa.
Os clientes da fintech também poderão ativar o recurso que possibilita que saldos em criptomoedas proporcionem rendimento diário. Neste caso, os ganhos são creditados às segundas-feiras.
Os saldos serão disponibilizados para utilização de protocolos de finanças descentralizadas (DeFi), que oferecem remuneração aos clientes.
“Também é possível ativar a função ‘Ganhar’, na qual os saldos de bitcoin (BTC), ether (ETH), USDT, USDC, DAI, DOT, SOL e ADA geram um rendimento diário e os ganhos são creditados, conectando os clientes a protocolos DeFi“, explica o executivo.
No começo deste ano, a fintech tinha informado que pretende lançar um cartão pré-pago Visa no país. O modelo seria similar ao disponibilizado na Argentina. De qualquer modo, ainda não existe uma data de liberação.
Mercado de criptomoedas vem crescendo no Brasil
No ano passado, os países da América Latina atraíram investimento recorde. Em meio a isso, a região tem atraído novas companhias. Entre as nações na área, o Brasil vem se destacando.
Segundo levantamento realizado pela companhia de inteligência em blockchain Chainalysis, o Brasil ocupa a sétima colocação no ranking mundial de adoção de criptomoedas. No período de um ano, o país sul-americano subiu sete posições.
A Chainalysis alega que a América Latina é a região líder no crescimento da adoção de moedas digitais mundialmente. Entre julho do ano passado e junho deste ano, foram recebidos US$ 562 bilhões em ativos. Em comparação ao ano anterior, houve um aumento de 40%.
Entre os países da região, o Brasil se destacou — com o recebimento de US$ 150 bilhões em moedas digitais no período.
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