CRIPTOMOEDAS: Após COLAPSO da FTX, para onde vai o BITCOIN?

Analistas estão se desdobrando para avaliar o cenário atual depois da queda de 22% do bitcoin no período de sete dias até o último domingo, 13. Eles também tentam definir perspectivas, tanto para os mercados de ativos digitais, como também para possíveis subdivisões políticas em um péssimo ano para a indústria blockchain, que foi abalada recentemente pela polêmica da FTX.

Diante de um início de semana ainda nervoso, o mercado continua a procura de um novo fundo. Na visão do head de ativos digitais da FundStrat, Sean Farrell, estão para acontecer novas quedas. “Achamos apropriado esperar por mínimas mais baixas, pois há boas motivos para pensar que haverá outras quedas, o que pode levar a vendas forçadas”, disse ele ao InfoMoney.

Especialistas tem optado por esperar para realizar apostas altas, diante de um cenário incerto e volátil. Como antes, acreditamos que o BTC abaixo de US$ 20 mil é uma zona de acumulação atrativa de longo prazo, mas também permanecemos cautelosos até que a situação atual seja resolvida e o sentimento pareça começar a se mover em direção à relativa normalidade”, disse ao InfoMoeny Joe DiPasquale, CEO da BitBull Capital.

O profissional ressalta que ao longo dos últimos dias aconteceu uma queda perceptível nas reservas de bitcoin e stablecoins nas corretoras, o que sinaliza falta de confiança e predominância do receio no mercado. “Estaremos monitorando sinais de retorno em massa da confiança como um indicador positivo, disse”.

Ele também atenta para o fato de que, mesmo que o bitcoin tenha se estabilizado em cerca de US$16 mil, não se sabe ao certo a extensão do dano causado para outras companhias, fundos e exchanges e “pode vir à tona nas próximas semanas”.

Através de um relatório revelado na última sexta, 11, o Morgan Stanley disse que investidores estão vendendo seus ativos digitais para cobrir riscos, o que contribui para a volatilidade do mercado. O banco de investimentos afirmou também que a exposição ao caso FTX, será revelada nas próximas semanas.

De acordo com Morgan, até o momento o transbordo para os mercados de ações ainda é limitado uma vez que companhias de criptomoedas emprestam principalmente umas para  outras. Desta forma, a maior fragilidade deve atingir o bitcoin.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.