Como assim? Detentos têm dinheiro FURTADO por funcionária do presídio. Entenda o caso

Uma história inusitada aconteceu em uma unidade prisional localizada em Chapecó, Oeste catarinense. Uma funcionaria temporária do local foi presa de forma preventiva após a suspeita de ter furtado R$ 308.675,46 em dinheiro vivo do pecúlio de presos. O pecúlio é uma espécie de poupança onde fica o dinheiro de apenados em ressocialização e que pode ser pego de volta após a soltura.

Os furtos, de acordo com a Polícia Civil, aconteceram ao longo dos últimos três anos. A mulher suspeita pelo crime não teve o nome divulgado e confessou o delito. O resultado do inquérito foi divulgado na última terça, 8.

“O dinheiro era proveniente do pagamento pelo trabalho das pessoas que estavam cumprindo pena e também da ajuda enviada por familiares a quem não estava trabalhando na prisão”, disse ao g1 o delegado Adilson Bressan, que está à frente do caso. Segundo a investigação, os furtos foram feios em ocasiões diversas e com valores distintos.

Mesmo que o inquérito já tenha sido remetido ao Judiciário e ao Ministério Público (MPSC), considerando que a suspeita está presa de forma preventiva desde 2 de novembro, foi ressaltado pela polícia que diligências seguem sendo feitas na tentativa de recuperar ao menos uma parte do montante roubado.

Segundo a investigação, quem deu pela falta do dinheiro foi a Polícia Penal, durante a auditoria feita na direção do local e reportada à Polícia Civil, que deu início a investigação.

Quadrilha é presa após roubo de bitcoin

Foram cumpridos pelo Ministério Público (MP) e pela Polícia Civil de São Paulo mandados de prisão contra uma quadrilha acusada de sequestro e transação ilegal de bitcoins de duas pessoas em Ribeirão Preto, interior do Estado de São Paulo. Saiba mais.

O braço do MP para combater crimes digitais, Cybergaeco, cumpriu seis mandados de prisão temporária e nove de busca e apreensão.

As ordens vem sendo cumpridas de maneira simultânea em quatro Estados do país, com a ajuda de equipes da Polícia Civil do Ceará, Maranhão e Tocantins.

No crime, que aconteceu neste ano, as vítimas foram forçadas a transferir cerca de R$2 milhões de reais em bitcoins para serem liberadas pelos bandidos.

De acordo com informações da polícia, os bandidos sabiam que as vítimas guardavam ativos em uma carteira de criptomoedas. Os criminosos teriam efetuado transferências para cerca de 120 endereços para tentar maquiar a origem do dinheiro. Porém, as transações foram rastreadas e os bandidos identificados.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.