Último debate antes da votação que elegeu LULA como presidente do Brasil trouxe a tona o futuro do MEI. Afinal, o que é essa classificação e qual o futuro das pessoas que se enquadram nela após a eleição.
Na noite de ontem o Brasil elegeu Lula como novo Presidente da República. Na última sexta-feira, 28, aconteceu um debate entre o candidato eleito e o atual presidente, Bolsonaro. Um dos temas foi o MEI e a geração de emprego formal no país durante a atual gestão.
Acontece que uma das falar do candidato eleito causou bastante controvérsia e diversas interpretações:
“Consideram MEI e trabalho informal como emprego. Na minha época, o emprego era de carteira assinada, CLT”, afirmou Lula.
Acontece que Lula não está errado quando questionou sobre a geração de emprego, na verdade o MEI deve ser contabilizado juntamente com os empreendedores.
O que é MEI?
O Microempreendedor Individual, popularmente conhecido como MEI foi criado como um modelo empresarial simplificado que atende aos empreendedores com limite de faturamento anual de R$ 81 mil.
A ideia é possibilitar a formalização dos trabalhadores autônomos, isso se dá através da diminuição das taxas pagas pelos profissionais, que têm acesso a diversos direitos através da contribuição com o INSS.
Como fica o MEI no governo Lula?
Após o debate muita gente passou a utilizar trechos da fala de Luís Inácio para afirmar que ele acabaria como o MEI, no entanto, o MEI, a Lei da Micro e Pequena Empresa e o Super Simples são criações do governo Lula.
Inclusive, Alexandre de Moraes pediu a retirada das publicações feitas por aliados de Bolsonaro sobre o então candidato à presidência, Lula, acabar com o Micro-Empreendedor Individual.
Com a eleição de Lula no último domingo com 50,9% (60.345.999 de votos válidos) é provável que ele crie ações voltadas a esses empreendedores durante a sua gestão pública. O que já se sabe é que o MEI não deve ser destruído, como foi divulgado.
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