Os períodos eleitorais tendem a causar grande movimentação no mercado. Em 29 de outubro de 2018, um dia após a eleição de Jair Bolsonaro, o Ibovespa bateu recorde intradia. Na ocasião, o principal índice da bolsa de valores brasileira registrou variação positiva em meio às expectativas do mercado.
Com a eleição de Bolsonaro em 2018, os investidores passaram a realizar lucros, enquanto aguardavam as definições sobre o que o novo governo realizaria pelos quatro anos seguintes.
Na segunda-feira seguinte da definição das eleições 2018, o principal índice da bolsa de valores brasileira chegou a atingir 88.377 pontos — o que representou a máxima histórica intradia. Apesar disso, o Ibovespa fechou em queda de 2,24%, a 83.796 pontos.
Antes desse patamar recorde, o maior valor intradia tinha sido registrado no dia 26 de fevereiro do mesmo ano. Na ocasião, o índice da bolsa de valores tinha chegado a 88.317 pontos. Já o recorde de fechamento havia sido de 87.652 pontos.
Contexto da bolsa de valores após a eleição de Bolsonaro em 2018
Em 2018, Bolsonaro foi eleito presidente da República após derrotar o petista Fernando Haddad no segundo turno. Com isso, foi interrompida uma sequência de vitórias do PT, que acontecia desde 2002.
Bolsonaro venceu com 55,13% dos votos, contra 44,87% de Haddad. Após a concretização dos votos nas urnas, o então presidente alegou que seria um “defensor da Constituição, da democracia e da liberdade”.
Na bolsa de valores, a abertura do pregão foi favorável em meio às perspectivas de que Bolsonaro promoveria uma equipe econômica reformista e liberal, conforme apurado pela Reuters na ocasião. Contudo, o mercado esperava por mais detalhes sobre o prosseguimento do mandato.
Durante a campanha eleitoral para 2018, Bolsonaro adotou um discurso, nos costumes, mais conservador. Ele apresentou uma postura contrária à esquerda.
No dia em que Bolsonaro foi eleito como presidente, o então futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, alegou que a alteração do modelo econômico terá foco em três “grandes itens”.
O primeiro item seria a reforma da previdência. O segundo seria o controle de gastos públicos, nas despesas de juros. Já o terceiro seria a reforma do estado.
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