O Banco Mundial oferece investimentos para países menos desenvolvidos. Essa é uma agência especializada que faz parte do sistema das Nações Unidas. O seu objetivo é combater a miséria no planeta, ajudando os países a se desenvolverem economicamente.
O Banco Mundial em parceria com a plataforma blockchain Chia Network lançou o programa Carbon Opportunities Fund. A iniciativa busca criar um fundo de caráter mundial para levantar capital.
O recurso será usado em projetos inovadores de obtenção, tokenização e venda de créditos de carbono verificados. De acordo com a Reuters, o fundo internacional tem como base US$ 10 milhões.
Além do Banco Mundial, estão envolvidos com o projeto a empresa de financiamento de sustentabilidade Aspiration e o investidor em biodiversidade Cultivo. O fundo fornecerá créditos de carbono baseados em blockchain.
A blockchain é uma espécie de banco de dados em que as negociações de Bitcoins e outros ativos digitais ficam gravadas. A Aspiration e o Cultivo serão responsáveis por escolher os projetos em que serão comprados os créditos.
Esses créditos são compensações usadas para neutralizar a emissão de carbono pelas empresas. Assim, o recurso é usado para financiar projetos de plantio de árvores ou do uso de energia renovável.
Banco Mundial e a transição energética justa
A discussão sobre as mudanças climáticas cresceu nos últimos anos e, cada vez mais, os países percebem o quanto é importante a tomada de ação nesse campo. Assim, a transição energética como caminho para a economia de baixo carbono é a busca a ser alcançada.
A proposta é substituir o uso de combustíveis fósseis por energias limpas e renováveis. Para isso, é preciso que haja o aumento da produção de energias renováveis e o desenvolvimento de tecnologias que removam as emissões de carbono da atmosfera.
Porém, a transição é algo complexo, já que é preciso mudar a cultura de empresas e países. Além disso, é preciso ser feito com responsabilidade a fim de garantir a criação de trabalho, tornando uma transição justa para todos os envolvidos.
De acordo com um estudo realizado pelo Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), as companhias de petróleo e gás natural serão as mais impactadas com a “revolução verde”.