Na última quinta-feira (28), a Petrobras comunicou que pagará R$ 87,8 bilhões em dividendos referentes ao segundo trimestre deste ano. Após essa divulgação, o Goldman Sachs revisou as previsões para a petroleira. Os analistas preveem que a empresa pagará novos bilhões em dividendos futuramente.
Juntamente com os resultados do terceiro trimestre, o Goldman Sachs informa que a Petrobras pode anunciar o pagamento de US$ 13 bilhões em dividendos. As estimativas foram realizadas pelos analistas Bruno Amorim, João Frizo e Guilherme Costa Martins.
A quantia prevista representa um rendimento de 15% sobre as ações da Petrobras. Com isso, o total de dividendos neste ano saltaria para US$ 47 bilhões.
O Goldman Sachs mantém recomendação de compra para as ações da Petrobras. Isso porque os analistas consideram que a boa projeção de proventos e o valuation barato garantam proteção antes das eleições 2022.
Apesar disso, o banco espera volatilidade nos valores das ações antes das eleições em outubro. Os analistas também não esperam anúncio de novos dividendos até o pleito.
A instituição aumentou os preços-alvos das ações ordinárias da Petrobras (PETR3), de R$ 35,60 para R$ 36,50 na bolsa de valores. Para as ações preferências (PETR4), a elevação foi de R$ 32,80 para R$ 33,70.
O Goldman Sachs ainda diminuiu as previsões de receitas da estatal em 1% para este ano, a R$ 705,5 bilhões. Para o próximo ano, a queda na estimativa foi de 3%, para R$ 750,7 bilhões.
As perspectivas para o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado aumentaram 1% para 2023. Já para o ano seguinte, houve uma redução em 1% na estimativa.
Petrobras pagará bilhões em dividendos relativos ao segundo trimestre
Com relação aos ganhos do segundo trimestre deste ano, a Petrobras informou que pagará US$ 87,8 bilhões em dividendos. Isso representa R$ 6,732003 por ação preferencial e ordinária em circulação.
O pagamento acontecerá em duas parcelas. A primeira será em 31 de agosto e a segunda em 20 de setembro.
Para ter direito ao pagamento — e obter essa renda extra —, o investidor deverá ter as ações em carteira até o final do pregão de 11 de agosto. Ou seja, esta será a data de corte. Já a partir de 12 de agosto, os ativos passam a ser negociados “ex-dividendos”.