A Câmara dos Deputados aprovou o Auxílio Caminhoneiro de R$ 1 mil. O benefício faz parte da PEC 01/22 que prevê o pagamento de cinco parcelas até o final de 2022 para milhões de beneficiários.
O modo como o Auxílio Caminhoneiro de R$ 1 mil será pago ainda não foi estruturado. De toda forma, a estimativa feita pelo Governo Federal é de que cerca de 900 mil caminhoneiros recebam a transferência de renda.
De acordo com a Proposta de Emenda à Constituição – PEC 15/22, o Auxílio Caminhoneiro de R$ 1 mil será pago em cinco parcelas com duração entre agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro de 2022. Os profissionais da área que desejam recebê-lo precisarão estar cadastrados no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC).
E não é só isso, a elegibilidade ao programa ainda requer a inscrição como Transportador Autônomo de Carga (TAC), até 31 maio de 2022. Portanto, os caminhoneiros incluídos no sistema após essa data não serão habilitados para o recebimento do Auxílio Caminhoneiro de R$ 1 mil.
O investimento do governo no Auxílio Caminhoneiro de R$ 1 mil será de R$ 5,4 bilhões. A concessão é exclusiva para transportadores autônomos, independentemente do número de veículos que possuam. Além do que, não será necessário comprovar a compra do óleo diesel no período de vigência do programa.
Incentivo para o Auxílio Caminhoneiro de R$ 1 mil
O Auxílio Caminhoneiro de R$ 1 mil é apenas um capítulo de uma verdadeira novela envolvendo o Governo Federal e os caminhoneiros. Tudo começou com os reajustes frequentes e excessivos da Petrobras nos preços dos combustíveis.
Diante do gasto extremo na compra dos combustíveis usados pelos caminhoneiros a trabalho, a classe de trabalhadores começou a cobrar uma atitude do governo na tentativa de reduzir a cobrança. O Executivo Nacional, em contrapartida, alegava não ter o que fazer, pois a política de preços é particular da Petrobras.
Para tentar impedir um sentimento de insatisfação generalizada, que poderia levar até a uma greve, o Governo decidiu pagar um auxílio para os trabalhadores da área. A indicação inicial era de que o voucher faria repasses de R$ 400 mensais. No entanto, o valor gerou muitas críticas por parte dos caminhoneiros. Agora, a nova indicação já pacificada no texto da PEC é de depósitos de R$ 1 mil até o final do ano.