Como funciona o consórcio? Vale mais a pena do que o financiamento?

Pontos-chave
  • Consórcio é uma boa opção para comprar um item desejado
  • O consórcio é uma compra colaborativa
  • Sabia se vale mais a pena o financiamento ou consórcio

Você sonha em comprar a casa ou carro próprio? Ou até mesmo algum item que sonha em ter? Uma boa forma de realizar este desejo é através do consórcio, opção que conta com parcelas flexíveis sem juros e sem sustos. Entenda tudo sobre a modalidade e se o consórcio vale mais a pena do que o financiamento.

O que é um consórcio 

De forma simples, o consórcio é uma compra colaborativa, que junta pessoas com o mesmo objetivo. A administradora do consórcio fica encarregada de reunir estas pessoas em grupos de interesse em comum.

As pessoas que participam de um consórcio, podem estar em busca de um carro, imóvel, produtos como aparelhos eletrônicos, entre outros.

Após ser formado o grupo, as pessoas pagam as parcelas sem juros e de acordo com o plano selecionado. Todos os meses, um integrante deste grupo é contemplado através de lance ou sorteio, que tem funcionamento similar ao de um leilão, ou seja, o maior lance leva.

Para poder participar das reuniões mensais do grupo, é preciso estar em dia com o pagamento das parcelas.

Mensalmente, a quantia acumulada concede a oportunidade de realizar um sonho com a carta de crédito em mãos. A administradora é quem organiza essas assembleias são e é ela quem seleciona quem irá receber essa carta de crédito.

Ao fazer uma comparação, é possível perceber  que o consórcio é vantajoso, mais barato e muito seguro. Claro que isto não quer dizer que não existam taxas a serem pagas. Essas taxas são diluídas ao longo das parcelas e são relativas a administração, seguro e ao fundo de reserva.

Consórcio ou financiamento?

Ao passo que o financiamento funciona de forma similar a um parcelamento de compra acrescido de uma taxa de juros, que pode elevar o valor do bem, a depender do prazo de financiamento escolhido, o consórcio opera de maneira alternativa e é melhor indicado  para consumidores que não tem muita pressa de usufruir do que está adquirindo.

Existe ainda uma outra diferença entre eles, o pagamento de uma entrada. Na maioria dos casos, os financiamentos exigem que os consumidores tenham, no mínimo, 20% do valor do bem para pagar no momento da compra. Já os consórcios não fazem exigências neste sentido, se mostrando uma opção mais acessível.

Para fazer o consórcio funcionar, existe uma administradora que faz a reunião dos consumidores interessados em adquirir bens parecidos e faz a coleta de parcelas que devem ser pagas todos os meses. O valor pago por todos os consumidores é somado para comprar os bens.

Mensalmente, a administradora realiza um sorteio que revela quais participantes irão receber os bens. Desta forma, é possível que, com o pagamento de apenas uma parcela, o consumidor já receba o bem e poderá aproveitá-lo enquanto paga o restante das parcelas.

Caso não seja sorteado, o cliente poderá fazer um lance, em que determina o valor que gostaria de pagar diretamente e que será abatido do preço final do imóvel, quando ele receber a carta de crédito. O lance com maior valor entre todos os consorciados é o escolhido pela administradora para que um segundo bem seja liberado naquele mesmo mês.

Desta forma, os consórcios de imóveis e de carros viram uma opção mais chamativa para aqueles consumidores que conseguem esperar para usufruir de um bem e, que por conta desta paciência, conseguem aproveitar preços menores. Ao invés de pagar juros, é cobrada apenas a taxa administrativa.

A flexibilidade é outra vantagem, uma vez que a saída de um financiamento é mais complicado.

Administradora confiável

A escolha correta de uma administradora de consórcio é fundamental para que tudo saia como o esperado. lembre-se, que será seu dinheiro que será administrado por essa empresa durante um período longo.

Mercado em crescimento

Em 2020, o mercado de consórcios no Brasil teve um crescimento de 20%, atingindo sete milhões de consorciados, patamar recorde, de acordo com a ABAC (Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio).

No último ano, a Ademicon, empresa especializada em consórcio e que tem 31 anos de vida, comercializou R$ 8,2 bilhões em créditos, um incremento de 42% ante 2020.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.