Na última semana, o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, fez um anúncio interessante a respeito da gasolina. Ele mencionou a possibilidade de o combustível voltar a ser vendido a cerca de R$5,84 o litro nas bombas pelo Brasil.
O valor mencionado representa uma queda de 21% no valor da gasolina, que hoje gira em torno de R$ 7,39. Caso a proposta seja aprovada no Congresso Nacional, o consumidor teria uma economia de R$1,55 ao abastecer o tanque do veículo.
Os dados acima dispostos foram apresentados durante uma audiência pública na Câmara dos Deputados. Eles compõem as projeções feitas pela Lei Complementar nº 194, de 2022. O texto impõe limitações à cobrança do ICMS sobre os combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo.
Em contrapartida ao preço da gasolina, a cobrança do óleo diesel B S10 poderá ter uma redução na margem de 1,7% considerando a média dos preços nacionais. Assim, o preço do combustível poderá passar de R$ 7,68 para R$ 7,55, representando uma economia de R$ 0,13.
Em um comunicado recente, o presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou que a gasolina poderá ficar até R$ 2 mais barata na venda do litro. O diesel poderá ser vendido a R$ 1 a menos na média atual.
Em entrevista concedida à CBN Recife, Bolsonaro destacou que os preços dos combustíveis continuam em alta em decorrência dos efeitos da guerra entre a Rússia e a Ucrânia que já percorre por mais de 100 dias. Nesta semana notou-se a queda no preço da gasolina em várias localidades.
Enquanto isso, o etanol conta com uma queda em potencial de 6,1%, caindo de R$ 4,87 para R$ 4,57. O condutor que faz uso deste combustível terá a chance de economizar, pelo menos, R$ 0,30. Diante de tantos reajustes, o ministro informou que minimizou a redução do diesel.
Assim, entende-se que o efeito das medidas no preço dos combustíveis é inferior. Ainda assim é uma possibilidade real que acontece devido ao fato de que os tributos federais já estão zerados desde o mês de março de 2022.
Gasolina pode não ser a única afetada
No que compete ao Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), principal insumo usado na fabricação do gás de cozinha, os dados indicam que o preço médio atual pode ter uma queda de 2,3%. Na prática, a cobrança cairá de R$ 122,70 para R$ 110,07, uma redução de R$ 2,63. Destacando que os tributos federais incidentes sobre o botijão de gás foram zerados permanentemente.