Bons investimentos em imóveis: confira os fundos imobiliários mais recomendados para junho

Em maio, o índice de fundos imobiliários da B3, o Ifix, encerrou com ligeira alta de 0,26%. Este foi o terceiro mês consecutivo de crescimento do índice. Em meio isso, descubra quais são os fundos imobiliários mais recomendados para junho, segundo acompanhamento mensal realizado pelo InfoMoney.

Bons investimentos em imóveis: confira os fundos imobiliários mais recomendados para junho
Bons investimentos em imóveis: confira os fundos imobiliários mais recomendados para junho (Imagem: Montagem/FDR)

Os fundos imobiliários mais recomendados para junho

Mensalmente, o InfoMoney reúne, dentro da bolsa de valores brasileira, os cinco FIIs mais citados em carteiras feitas por dez corretoras.

Diante de mais um aumento da taxa Selic em maio e a estimativa de novas elevações, houve somente uma mudança na lista dos fundos imobiliários mais recomendados para junho.

O TRX Real Estate (TRXF11), que se destacou em abril, ocupou o lugar do CSHG Renda Urbana (HGRU11).

Bresco Logística (BRCO11): 8 recomendações

Como uma das novidades, a administradora do portfólio anunciou a prorrogação, no final de maio, de um contrato de locação com a Reckitt Beckister — referente ao imóvel Bresco Itupeva.

Ao considerar o último provento do FII (R$ 0,65 por cota) e os valores atuais, o dividend yield (retorno com dividendos) anualizado do FII fica em 7,8%, segundo cálculo do Itaú BBA.

BTG Pactual Logística (BTLG11): 5 recomendações

No final de maio, o BTG Pactual Logística também comunicou fato relevante. Foi informada a possível incorporação, pelo portfólio, de outros dois menores fundos de logística: o Bluecap (BLCP11) e o V2 Properties (VVPR11).

A Órama alega que o patrimônio do Pactual Logística pode superar R$ 2 bilhões caso a operação seja aprovada.

A BB Investimentos reforma que a taxa de vacância financeira do portfólio é de somente 2%.

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CSHG Recebíveis Imobiliários HGCR11): 5 recomendações

Conforme a Genial Investimentos, atualmente, a carteira do produto é considerada de risco médio. Há maior exposição a ativos com rating (risco de crédito) variando de A a BBB-.

A corretora reforça a qualidade de gestão do portfólio e também o horizonte de proventos. Os analistas alegam que o FII deve ser favorecido pelo panorama previsto de juros e inflação — mantendo e aumentando a oferta de dividendos.

O Itaú BBA alega que, neste semestre, o produto acumula R$ 0,33 por cota de resultados contabilizados e não distribuídos.

TRX Real Estate (TRXF11): 5 recomendações

No entendimento da Santander Corretora, este é um FII grandemente concentrado em imóveis de varejo (aproximadamente 94% da área bruta locável). Este é um dos setores mais resilientes no panorama atual.

De qualquer modo, a corretora cita que um dos aspectos de risco é que o fundo possui 89% das receitas concentradas em somente dois inquilinos: o Assaí (61%) e grupo Pão de Açúcar (28%).

Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11): 4 recomendações

A Santander Corretora afirma que o Kinea Rendimentos possui uma carteira diversificada de 51 CRIs e boa estrutura de garantias. Os analistas consideram isso fundamental no panorama atual.

A corretora prevê para o FII, nos próximos 12 meses, um retorno com proventos maior do que 11,4%.

O BTG Pactual destaca a grande liquidez do fundo. Os analistas reforçam que o portfólio superou o patamar de 100 mil cotistas, conforme relatório do banco.

Silvio Suehiro
Silvio Suehiro possui formação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atualmente, dedica-se à produção de textos para as áreas de economia, finanças e investimentos.
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