Mercado Bitcoin tem projeto para lançar time de futebol no metaverso; entenda

Na última sexta, 27, a exchange de criptomoedas Mercado Bitcoin comunicou que tem a intenção de lançar no metaverso um time de futebol próprio que contará com uma gestão baseada em ativos digitais. A previsão é de lançar o time entre os meses de novembro e dezembro, simultaneamente com a Copa do Mundo 2022. Já a estréia nas categorias masculino e feminino está prevista para 2024.

Esta idéia engloba a criação de uma Organização Autônoma Descentralizada (DAO), um formato de instituição distribuída que conquistou terreno no último ano se apresentando como uma nova maneira de conduzir projetos de criptomoedas. A finalidade é a de abrir o processo de tomada de decisões para todos aqueles que tem tokens oficiais do projeto. 

De acordo com a exchange, os tokens do time serão comercializados para custear a comissão técnica e as peneiras que serão realizadas no ano que vem. Os 3,5 milhões de clientes da exchange, por sua vez, irão receber os ativos de graça, em um airdrop.

“A expectativa é definir em janeiro de 2023 a comissão técnica, para fazer entre março e junho, uma peneira nacional, passando por todos os estados brasileiros em busca de talentos para formar as equipes sub-21, tanto masculino quanto feminino”, disse ao InfoMoney Sérgio Veiga, diretor de patrocínios do Mercado Bitcoin.

Os proprietários dos tokens, sejam eles compradores ou usuários da plataforma que receberam o airdrop, irão participar do processo de formação  do time desde o começo, na definição do nome, uniformes e numeração dos jogadores. 

Até o momento, o time recebeu o nome de Metaverse DAO Football Team. “Queremos mostrar que existe uma maneira muito mais inteligente de gerir uma equipe e estamos certos de que esse caminho é possível”, disse Veiga.

Os proprietários de tokens também vão poder vender o ativo digital no mercado secundário, no entanto caberá ao coletivo de participantes da DAO decidir se o valor total obtido com a venda ficará com o proprietário ou se, por exemplo, será dividido entre todos ou remetido para os cofres do clube.

A gestão descentralizada será composta por donos de 100 milhões de tokens. As primeiras unidades serão emitidas já em seu lançamento, ao longo da Copa do Mundo do Qatar, e o restante no ano que vem.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.