Pesquisa revela que o Brasil tem 1,8 milhão de famílias a mais em situação de extrema pobreza. Os dados do próprio Cadastro Único reforçam a necessidade de inclusão de novos segurados na folha de pagamento do Auxílio Brasil. Atualmente o programa contempla 18 milhões de cidadãos. Acompanhe.
No primeiro trimestre deste ano o Brasil registrou novas 1,8 milhões de família em situação de extrema pobreza. Houve uma alta de 11,8% em comparação com o ano de 2021, o que implica dizer que o Auxílio Brasil deveria ser reforçado.
Ao todo, atualmente, o país soma cerca de 17,5 milhões de famílias que sobrevivem com uma renda per capita mensal de R$ 105. No entanto, até o momento o Ministério da Cidadania não se pronunciou sobre a ampliação do seu programa social.
Até 2021, haviam 15 milhões de famílias na faixa de extrema pobreza. Em março de 2020 esse número era de 13 milhões. É válido ressaltar que o país voltou ao mapa da fome, no qual tinha sido retirado mediante a implementação do Bolsa Família.
Vulneráveis estão inscritos no Cadastro Único
O levantamento só pode ser realizado uma vez em que esse grupo já se vinculou ao cadúnico. Isso significa dizer que perante a lei que determina o funcionamento do Auxílio Brasil eles já deveriam estar sendo contemplados pelo projeto.
Para ter acesso as mensalidades de R$ 400 o ministério da cidadania exige que os seguintes critérios:
- Ter renda familiar per capita de até R$ 89; ou
- Ter renda familiar per capita de até R$ 178 (no caso de famílias que tenham em sua composição gestantes, nutrizes, crianças e/ou adolescentes até 17 anos);
- Estar inscrito no CadÚnico;
- Estar com dados atualizados no CadÚnico há, pelo menos, dois anos.
- Crianças e adolescentes com idade escolar (entre 6 e 15 anos) devem ter, no mínimo, 85% de presença nas aulas;
- Os jovens entre 16 e 17 anos, a frequência mínima exigida é de 75%;
- Crianças menores de 7 anos precisam estar com as vacinas em dia e devem comparecer ao posto de saúde para realizar o monitoramento e o acompanhamento do crescimento;
- Gestantes devem comparecer às consultas de pré-natal e participar de atividades educativas ofertadas pelo Ministério da Saúde sobre aleitamento materno e alimentação saudável;
- Acompanhamento de saúde das mulheres que possuem 14 a 44 anos de idade.