Fila para entrada no Auxílio Brasil volta a crescer. Recentemente, o Ministério da Cidadania informou que tinha acabado com a lista de espera para entrar no projeto social. No entanto, de acordo com um levantamento da Confederação Nacional de Municípios (CNM), há cerca de 1 milhão de pessoas aguardando a aprovação cadastral. Entenda.
Com o país em intensa crise econômica, as filas para entrada em programas como o Auxílio Brasil voltam a crescer. Atualmente há aproximadamente 1.050.295 famílias, que atendem aos requisitos determinados pelo Governo Federal, aguardando a aprovação de seus cadastros.
Até janeiro deste ano o Ministério da Cidadania informou que tinha zerado as filas de espera. Porém, o último balanço comprova que há milhares de famílias na iminência de serem aprovadas. Atualmente o programa contempla cerca de 17,5 milhões de cadastrados.
Balanço geral do Auxílio Brasil
Em comparação com 2021, o programa teve uma queda nas filas de aprovação, tendo em visto que foram aprovados 3 milhões de cadastros. No entanto, cada vez mais menos brasileiros conseguem oportunidade no mercado de trabalho de modo que os indicativos de pobreza e extrema pobreza passem a evoluir.
Em julho de 2021 haviam 2,41 milhões de famílias em espera. Já em novembro esse número subiu para 3,18 milhões. Contrapartida, em janeiro a queda foi de 86,4%, com um total de 434 cadastros em análise. Posteriormente, em fevereiro desse ano houve um salto de 142% com 1 milhão de solicitações não concedidas.
Quem pode solicitar o Auxílio Brasil?
- Famílias em condição de extrema pobreza (renda mensal de até R$ 89 por pessoa, segundo o padrão atual do governo)
- Famílias em condição de pobreza (renda mensal entre R$ 89 e R$ 178 por pessoa, segundo o padrão atual do governo) com gestantes ou pessoas com idade até 21 anos
Regras para entrar no Auxílio Brasil
- Ter renda familiar per capita de até R$ 89; ou
- Ter renda familiar per capita de até R$ 178 (no caso de famílias que tenham em sua composição gestantes, nutrizes, crianças e/ou adolescentes até 17 anos);
- Estar inscrito no CadÚnico;
- Estar com dados atualizados no CadÚnico há, pelo menos, dois anos.
- Crianças e adolescentes com idade escolar (entre 6 e 15 anos) devem ter, no mínimo, 85% de presença nas aulas;
- Os jovens entre 16 e 17 anos, a frequência mínima exigida é de 75%;
- Crianças menores de 7 anos precisam estar com as vacinas em dia e devem comparecer ao posto de saúde para realizar o monitoramento e o acompanhamento do crescimento;
- Gestantes devem comparecer às consultas de pré-natal e participar de atividades educativas ofertadas pelo Ministério da Saúde sobre aleitamento materno e alimentação saudável;
- Acompanhamento de saúde das mulheres que possuem 14 a 44 anos de idade.