Alimentos e gasolina ainda mais caros; confira os indicativos da inflação e previsão de reajustes

A alta da inflação na casa dos dois dígitos continua impactando o bolso dos brasileiros. Itens como alimentos e gasolina ficam cada vez mais caros, fazendo os cidadãos a repensarem as escolhas no supermercado e na hora de utilizar o transporte próprio. 

Alimentos e gasolina ainda mais caros; confira os indicativos da inflação e previsão de reajustes
Alimentos e gasolina ainda mais caros; confira os indicativos da inflação e previsão de reajustes. (Imagem: Montagem/FDR)

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) considerou a prévia da inflação oficial, podendo observar uma aceleração de 1,73% em abril. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Considerando que a média de abril ficou 0,78% acima da taxa observada em março. Nota-se que esta foi a maior variação mensal da inflação desde fevereiro de 2003 quando se acumulou a alta de 2,19%, a alta mais elevada de um mês de abril desde 1995, quando o índice registrado foi de 1,95%. O resultado acumula um IPCA de 4,31% ao ano, e de 12,03% em 12 meses. 

Segundo dados do IBGE, oito de nove grupos de produtos e serviços que foram apurados apresentaram alta nos preços em abril. A maior variação se concentra no setor de transportes, que teve o maior impacto se tratando do índice geral.

Em seguida está o setor de alimentação e bebidas, apresentando um aumento de 2,25% na taxa. Juntos, os grupos foram responsáveis pela contribuição de 70% do IPCA em abril. Outros destaques pela alta da inflação consistem no grupo de habitação em 1,73% e vestuário em 1,97%.

O cálculo do IPCA considerou os preços coletados entre o período de 17 de março a 13 de abril, fazendo uma comparação à última análise feita até então que foi entre 12 de fevereiro a 16 de março. O indicador mede a inflação da cesta de consumo de famílias cujo rendimento pode chegar a 40 salários mínimos, R$ 48.480. O levantamento é feito nos seguintes locais:

  • Rio de Janeiro;
  • Porto Alegre;
  • Belo Horizonte;
  • Recife;
  • São Paulo;
  • Belém;
  • Fortaleza;
  • Salvador;
  • Curitiba;
  • Brasília;
  • Goiânia.

Vale mencionar que a alta no setor de transportes em 3,43% teve a influência do aumento no preço dos combustíveis em 7,54%. O encarecimento possui vínculo com o aumento do preço médio da gasolina da Petrobras para as distribuidoras em 18,77% e do óleo diesel em 24,93%.

Laura AlvarengaLaura Alvarenga
Laura Alvarenga é graduada em Jornalismo pelo Centro Universitário do Triângulo em Uberlândia - MG. Iniciou a carreira na área de assessoria de comunicação, passou alguns anos trabalhando em pequenos jornais impressos locais e agora se empenha na carreira do jornalismo online através do portal FDR, onde pesquisa e produz conteúdo sobre economia, direitos sociais e finanças.