Dia da mentira: confira as principais ‘lorotas’ contadas pelos bancos

Hoje é dia 1º de abril, conhecido como dia da mentira em que muitos resolvem pregar peças nos amigos. Mas quem também costuma mentir para nós são os bancos e para descobrir algumas das principais “lorotas” que se contam em agências bancárias, o portal InfoMoney conversou com Bruno Ponciano e Paula Reis, que já atuaram em vários  bancos de varejo no Brasil e que atualmente são assessores de investimentos da Aequilibrium Investimentos. Confira.

Rentabilidade da previdência privada 

Os dois apontam que a rentabilidade de um fundo de previdência privada não é garantida, da mesma forma que qualquer outro tipo de fundo, e também não é sinômino de maiores ganhos para o investidor, muito pelo contrário, podem possuir taxas de carregamento de entrada ou saída.

Produtos que aumentam a pontuação 

É muito recorrente que um gerente garanta que se o cliente contratar um certo produto, ele terá sua pontuação aumentada. Porém, manter um investimento ruim em sua carteira não é algo aceitável, mesmo com a justificativa de melhorar seu relacionamento com o banco.

Paula e Bruno explicam que os grandes bancos utilizam critérios semelhantes para estabelecer o “nível” de cada cliente: desde renda, movimentação em conta, endividamento, cheques sem fundo, entre outras coisas.

Liberação de empréstimo mediante seguro 

Bruno e Paula explicam que a “venda casada”, prática de vincular a compra de um produto a outra é ilegal. “O Banco Central proíbe a prática, mas ela ainda acontece principalmente em casos de liberação de empréstimos, aumentos de limites e liberação de talões de cheques adicionais”, dizem.

Bater metas

Eles dizem que esta se trata da mentira mais “sincera” que o cliente pode ouvir em um banco. “Os bancos nos últimos anos tiveram seus maiores lucros e mesmo assim reduziram fortemente o números de postos de trabalho, é uma das categorias com mais casos de doenças e afastamentos relacionados a stress”.

Banco garante mais segurança dos investimentos 

Esta impressão de maior segurança é reforçada especialmente por conta da imagem de instituições sólidas que os grandes bancos conseguem passar para os clientes. Porem,  o mercado é regulado por diversos órgãos competentes que estão atentos a qualquer tipo de irregularidade. 

Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.
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