Inflação registra novo pico com alta no preço dos alimentos. Nessa semana, uma pesquisa realizada pelo Dieese relevou que a cesta básica teve um encarecimento nas 17 capitais nacionais. De acordo com o levantamento, a região com o maior reajuste foi Porto Alegre (3,4%). Confira os detalhes, abaixo.
A manutenção da feira doméstica está cada vez mais difícil para a população brasileira. Os cidadãos pagaram ainda mais caro pela cesta básica durante o mês de fevereiro. De acordo com o Dieese, a cidade com o preço mais alto é São Paulo, onde os insumos custam R$ 715,65.
Reajuste na cesta básica por região
O Dieese fez o apurado referente aos preços aplicados em fevereiro e constatou que as maiores altas aconteceram em Porto Alegre (3,4%), Campo Grande (2,78%), Goiânia (2,59%) e Curitiba (2,57%).
Já o lugar com a cesta básica mais cara como mencionado, é São Paulo, seguido por Florianópolis (R$ 707,56), do Rio de Janeiro (R$ 697,37) e de Porto Alegre (R$ 695,91). A região mais barata, por sua vez, é Aracaju, onde os alimentos são vendidos por R$ 516,82. Na sequência vem João Pessoa com uma variação de 1,98%, ficando em R$ 549,33.
Preço por produtos
Com relação aos itens mais caros, o feijão permanece em alta. Somente em Belo Horizonte, o feijão carioquinha subiu cerca 10,14%. O feijão preto teve elevação de 7,25% no Rio de Janeiro.
O café, também muito consumido no país, teve reajuste em 16 capitais. A única queda registrada foi em São Paulo, com um reajuste para menos que 3,86%. Já os locais mais altos foram Goiânia (7,77%), Vitória (5,38%), Aracaju (5,02%) e Brasília (4,99%).
Por fim, o óleo de soja aumentou em 15 capitais, sendo a maior alta em Curitiba (2,98%).
São Paulo – números de fevereiro de 2021
- Valor da cesta: R$ 639,47
- Variação mensal: -2,24%.
- Variação no ano: 1,27%.
- Variação em 12 meses: 23,03%.
- Produtos com alta de preço médio em relação a janeiro: carne bovina de primeira (1,85%), açúcar refinado (1,07%), banana (1,02%), pão francês (0,58%) e café em pó (0,53%).
- Produtos com redução de preço médio em relação a janeiro: tomate (-18,22%), batata (-11,09%), óleo de soja (-4,16%), leite integral (-3,20%), feijão carioquinha (-2,87%), arroz agulhinha (-2,71%), farinha de trigo (-1,80%) e manteiga (-0,86%). Jornada necessária para comprar a cesta básica: 127 horas e 53 minutos.
- Percentual do salário mínimo líquido gasto para compra dos produtos da cesta para uma pessoa adulta: 62,85%.