Rússia x Ucrânia: confira dicas para proteger sua carteira

Na madrugada de hoje, 24, Vladmir Putin, presidente da Rússia, anunciou que o país deu início da ofensiva militar na região de Donbass, no leste da Ucrânia. Desta forma, a guerra que até pouco tempo atrás era apenas uma possibilidade, começou. 

Na avaliação do banco suíço UBS BB, em momentos como este de crise geopolítica, os grandes riscos para o portfólio são as reações exageradas de investidores e a subdiversificação de ativos.

A análise pontua que a redução no valor de ações causadas por eventos de estresse é de curta duração e que portfólios bem diversificados são menos impactados. No entanto,  o banco suíço pondera que a situação na Rússia e na Ucrânia é demasiadamente incerta e necessita de atenção para o bom preparo em qualquer cenário.

Por conta deste ocorrido, o banco ao ser procurado pelo portal Suno, preparou algumas dicas para os investidores em momentos de crises como esta:

Um portfólio diversificado entre regiões, setores e classes de ativos, faz com que os investidores consigam mitigar a exposição de suas carteiras frente a riscos ligados à crise na Ucrânia, ou até mesmo de outros riscos em todo o mundo.

A Rússia é responsável por quase 40% das importações de gás da União Europeia e 30% do seu petróleo é encaminhado para importação. O país também é o maior fornecedor de trigo do mundo. A Ucrânia, por sua vez, é exportadora de grãos como milho, trigo e oleaginosas.

O UBS BB afirmou que o dólar americano é um “porto seguro” e que normalmente sobe em situações de grande incerteza geopolítica ou de sentimento de risco em mercados financeiros.

Por conta deste cenário de incertezas, podendo a crise na Ucrânia se estender, o banco aconselha que os investidores busquem reduzir a volatilidade das carteiras através de posições em setores defensivos.

“A saúde global ainda é nosso setor defensivo preferido. Também vemos estratégias de dividendos, de alocação e a utilização de soluções estruturadas como meios potencialmente atrativos para melhorar os perfis de risco-retorno das carteiras”, disse o banco à Suno.

Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.
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