Homem ganha na Mega-Sena, investe em Bitcoins e acaba morto; entenda o caso

Em dezembro de 2021, Anselmo Becheli Santa Fausta, foi assassinado após ganhar na Mega-Sena e investir parte do prêmio na compra de Bitcoin.

O crime aconteceu na cidade de São Paulo e está sendo investigado pela Polícia Civil. De acordo com a instituição, a vítima teria um patrimônio de cerca de R$ 500 milhões.

A história foi pauta do Domingo Espetacular e apontou que o crime aconteceu no dia 27 de dezembro. O assassinato aconteceu à luz do dia e coincidiu com uma série de outros crimes na região do Tatuapé.

Detalhes sobre o crime

Anselmo também era conhecido pelo apelido de “magrelo” e foi atingido por vários disparos, assim como seu motorista, Antônio Corona Neto, que também não resistiu aos ferimentos. Ambos faleceram ainda no local dos tiros.

De acordo com a polícia, Anselmo tem envolvimento com o tráfico e tem seu poder comparado ao do André do Rap. Para as autoridades existe a possibilidade de que ele tenha sido um dos líderes do PCC.

Mesmo com essas informações a polícia ainda não tem certeza de que sua morte tenha relação direta com o grupo.

Lavagem de dinheiro e a Mega-Sena

O que se sabe até o momento é que o “Magrelo” fazia lavagem de dinheiro e usava diversas técnicas para enganar as autoridades e não ser descoberto.

Uma destas artimanhas era a compra de criptomoedas e a compra de bilhetes da Mega-Sena já premiados. Isso foi o que aconteceu com a premiação de R$ 25 milhões.

Todo o patrimônio de Anselmo está sob investigação da polícia civil.

Utilização das criptomoedas

Antes de ser assassinado, Anselmo já vinha sendo investigado por ter pedido uma segunda via de RG falso. A partir deste momento as autoridades começaram a investigar seus passos.

Logo em seguida foi “premiado” com o valor de R$ 25 milhões na Mega-Sena e comprou 300 mil em criptomoedas. Para a desembargadora Ivana David, essa é uma forma muito comum de pagamento nesse meio.

A polícia ainda não tem suspeitos do crime, mas mantém os bens de Anselmo sob vigilância e continua as investigações.

Entre na comunidade do FDR e receba informações gratuitas no seu Whatsapp!