Bolsa de Valores: Bancos e corretoras selecionam ações top 10 para 2022

Com a chegada de 2022, diversos bancos e corretoras passaram a divulgar relatórios sobre as perspectivas para a Bolsa de Valores. Conheça as ações top 10 para 2022, que foram mais indicadas por estas instituições, segundo levantamento da Agência TradeMap.

Bolsa de Valores: Bancos e corretoras selecionam ações top 10 para 2022
Bolsa de Valores: Bancos e corretoras selecionam ações top 10 para 2022 (Imagem: Montagem/FDR)

Top 10 ações da Bolsa de Valores mais indicadas por bancos e corretoras

Para a realização do levantamento, a Agência TradeMap considerou a análise das seguintes instituições: Banco Inter, Bank of America, BB Investimentos, BTG Pactual, Levante Investimentos, Morgan Stanley, Santander Corretora, Toro Investimentos e Warren Brasil.

Vale (VALE3): sete indicações

Segundo o analista Iago Souza, da Warren Brasil, apesar dos ganhos tímidos ao longo do último ano, o mercado de minério de ferro deverá ser mais equilibrado neste ano.

O analista ainda destaca que o break-even (valor necessário para igualar receitas e custos) da Vale é de quase US$ 50 por tonelada. Ele declara que “isso gera um espaço confortável dentro do patamar que o minério de ferro está sendo negociado”.

Gerdau (GGBR4): seis indicações

Para 2022, os analistas do BTG Pactual destacam o forte crescimento dos resultados, geração de fluxo de caixa livre, baixa alavancagem e foco no mercado imobiliário.

Nos próximos meses, o banco ainda prevê um ambiente mais apertado de oferta e demanda de aços. Diante disso, os preços devem se sustentar.

JBS (JBSS3): cinco indicações

Os analistas da XP demonstram otimismo com o setor de alimentos para 2022. Eles projetam uma retomada na América do Sul. Em termos setoriais, a corretora está otimista com os frigoríficos, de modo geral.

Itaú (ITUB4): quatro indicações

O BTG escolheu o Itaú, principalmente, por conta do seu balanço do terceiro trimestre — no qual teve destaque positivo na melhora da margem financeira líquida (NII, na sigla em inglês).

Mesmo com uma possível deterioração da qualidade dos ativos neste ano, os resultados divulgados, as discussões regulatórias e o momento de alta nos juros devem favorecer as ações de bancos.

Petrobras (PETR4): quatro indicações

O Banco Inter afirma que a Petrobras, em 2015, atingiu uma dívida bruta acima de US$ 126 bilhões. No terceiro trimestre, contudo, a empresa reduziu a alavancagem para menos de US$ 60 bilhões.

Isso ocorreu por meio de uma forte geração de caixa e desinvestimentos nos negócios que estão no foca da Petrobras.

Por conta disso, o banco estima que as iniciativas podem contribuir par ao cumprimento do plano estratégico. Há o objetivo de distribuir aproximadamente US$ 65 bilhões em dividendos nos próximos cinco anos.

Suzano (SUZB3): quatro indicações

Os analistas da corretora do Santander apontam uma tendência no avanço para o preço do papel. Em meio a isso, pode destravar uma “forte” geração de caixa da empresa.
A corretora ainda alega que o Projeto Cerrado pode causar uma alta no valor de mercado da Suzano. O valor seria equivalente a R$ 7,5 por ação.

Bradesco (BBDC4): três indicações

O Santander destaca o cenário de mais visibilidade para o setor de seguros — diante da recuperação da pandemia. A corretora afirma que o banco espera que a carteira de crédito aumente a um ritmo de dois dígitos neste ano.

PetroRio (PRIO3): três indicações

O BTG ressalta o histórico da PetroRio de bons acordos. Isso gera mais valor à frente e deixa espaço para crescimento. No longo prazo, o BofA enxerga potencial de expansão da empresa por meio da participação da companhia no campo de Wahoo, adquirida há pouco tempo.

XP (XPBR31): duas indicações

O BTG afirma que a XP é a principal escolha para aproveitar as tendências seculares de financial deepening (aumento da oferta de serviços financeiros) do Brasil.

Isso ao considerar que a desvalorização do papel relacionadas à taxa de juros maiores parece estar precificada — e o peso relativo à saída do Itaú deve reduzir neste ano.

Banco do Brasil (BBAS3): duas indicações

Os analistas da XP Investimentos projetam que o avanço do Open Finance deve impulsionar os mercados de investimentos, crédito, seguros, contas-salário e câmbio.

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Silvio Suehiro
Silvio Suehiro possui formação em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Atualmente, dedica-se à produção de textos para as áreas de economia, finanças e investimentos.