A pesquisa mensal realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) indicam que a cesta básica teve aumento em 9 capitais das 17 analisadas neste mês de dezembro.
De acordo com a pesquisa do Dieese, esses valores são referentes ao mês de novembro. São ao todo, 17 capitais brasileiras que participam do estudo e que têm o valor médio da cesta básica divulgada, refletindo os impactos da inflação que atinge o Brasil.
Sendo assim, de acordo com a pesquisa, no mês de novembro, 9 das 17 capitais pesquisadas registraram alta no valor da cesta básica. As maiores altas no mês passado foram apuradas em capitais do Norte-Nordeste, com destaque para Recife (8,13%), Salvador (3,76%) e João Pessoa (3,62%). Veja abaixo o ranking:
- Florianópolis R$ 710,53;
- São Paulo R$ 692,27;
- Porto Alegre R$ 685,32;
- Vitória R$ 668,17;
- Rio de Janeiro R$ 665,60;
- Campo Grande R$ 645,17;
- Curitiba R$ 638,96;
- Brasília R$ 631,95;
- Goiânia R$ 599,64;
- Belo Horizonte R$ 594,97;
- Fortaleza R$ 580,36;
- Belém R$ 550,64;
- Recife R$ 524,73;
- Natal R$ 521,08;
- João Pessoa R$ 508,91;
- Salvador R$ 505,94;
- Aracaju R$ 473,26.
Considerando esses valores, o valor médio no Brasil da cesta básica no mês de novembro ficou em R$ 591,89. Diante disso, para comprar os alimentos básicos para sustentar uma família composto por dois adultos e duas crianças ou três adultos é necessário desembolsar R$ 1.775,67.
Porém, além dos alimentos, uma família precisa de outros mantimentos, como produtos de limpeza e higiene pessoal. Além disso, outras despesas compõem o orçamento familiar, como conta de luz, água, internet e aluguel.
Comparando o mesmo período em 2020, as maiores elevações foram registradas em Curitiba (16,75%), Florianópolis (15,16%), Natal (14,41%), Recife o (13,34%) e Belém (13,18%).
A cesta básica é composta por 13 itens considerados essenciais: carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, tomate, pão, café, banana, açúcar, óleo e manteiga. A quantidade de cada produto varia, conforme a tradição alimentar.
Os principais vilões para o aumento na cesta básica no mês de novembro foram o café em pó (8,19%), o açúcar (6,39%), o óleo de soja (3,22%), a farinha (3,13%), o pãozinho francês (1,01%) e a manteiga (0,20%), segundo o Dieese. Veja abaixo os principais aumentos:
Café em pó | Açúcar | Óleo de soja |
· Vitória (10,14%); | · O valor do açúcar aumentou em 15 capitais; | · Vitória (3,22%); |
· Rio de Janeiro (10,06%); | · Brasília (2,40%); | |
· Campo Grande (9,81%); | · Campo Grande (2,16%); | |
· Curitiba (9,78%). | · O maior aumento foi no Rio de Janeiro (7,02%). | · Rio de Janeiro (1,81%); |
· São Paulo (1,76%). |