Presidente Jair Bolsonaro afirma que o valor da gasolina não deve ser reduzido para o consumidor. Na última semana, o chefe de estado comparecei a sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), onde falou sobre o preço dos combustíveis. Segundo ele, o reajuste nas bombas não é eficaz. Entenda.
Enquanto a população paga cerca de R$ 7 no litro de gasolina, o presidente Jair Bolsonaro afirma que não há necessidade de reduzir o preço do combustível. De acordo com ele, a medida faz com que o cidadão sofra menos com as oscilações, alegando que as mudanças favorecem somente aos postos, sem chegar as pessoas.
“Assim como foi diminuído ontem (terça) 10 centavos, se daqui a 15 dias nós aumentarmos 1 centavo, vai aumentar. Então como eu não interfiro na Petrobras, o certo é não diminuir o preço, deixa como está, porque o consumidor vai sofrer menos na ponta da linha”, disse Bolsonaro.
Redução no valor da gasolina
Em seu pronunciamento, o presidente afirmou que ao reduzir o preço dos combustíveis a Petrobras não derruba o seu valor uma vez em que o ICMS se mantem em alta. De modo geral, ela culpa os governos estaduais pela sua política de dolarização da gasolina.
Bolsonaro afirmou que os governadores estão aplicando constantes reajustes na médica do ICMS durante a pandemia. Desse modo, solicitou que o STF julgue uma ação para que essa medida seja reparada e os combustíveis voltem ao valor normal.
Brasil em crise política e econômica
É válido ressaltar que o encarecimento na gasolina e demais setores brasileiros, como energia elétrica e alimentação, são as principais críticas ao governo de Bolsonaro. Nos últimos meses o país vem registrando uma das maiores inflações da história.
Enquanto isso, o ministro da economia, Paulo Guedes, afirma que o atual cenário favorece o desenvolvimento econômico do país a longo prazo. Nos últimos meses o Brasil voltou ao mapa da fome, a gasolina registrou preços históricos, o botijão de gás é comercializado acima de R$ 100 e as contas de energia estão constantemente em bandeira vermelha.
Bolsonaro não responsabiliza sua equipe econômica por nenhum desses regressos, nega a pandemia do novo coronavírus e acusa governos estudais como estratégia de defesa.