Governo deve zerar filas de concessão do Auxílio Brasil. Na última semana, começou a ser paga a segunda mensalidade do projeto. A população, no entanto, segue questionando a entrada daqueles que tiveram os dados aprovados no cadastro único. Sobre o assunto, o ministro da cidadania, João Roma, informou que incluirá esses 2 milhões até o fim de dezembro.
O pagamento do Auxílio Brasil está acontecendo, mas ainda há cerca de 2 milhões de pessoas aguardando a triagem do projeto. Desde que foi anunciado, o governo federal informou que não abriria candidatura ou plataformas para a solicitação do benefício. A seleção dos beneficiários vem acontecendo por uma triagem interna.
Filas do Auxílio Brasil devem ser zeradas
Atualmente, o programa contempla em torno de 14 milhões de cidadãos, no entanto, há 2 milhões esperando por aceitação. Diante das cobranças sobre tal inclusão, o Ministro João Roma garantiu que até o fim do ano ampliará a folha de pagamentos.
“No passado, o que se falava era que o ticket médio do programa girava em torno de R$ 190, sendo que pessoas recebiam abaixo e pessoas recebiam acima. Com esse novo Auxílio Brasil, estamos viabilizando que todos os beneficiários recebam, no mínimo, R$ 400, no calendário regular, que começou a ser pago no último dia 10 e se estenderá até 23 de dezembro”, afirmou ao R7.
“Além dos 14,7 milhões de famílias que são beneficiárias do Auxílio Brasil, outros 2 milhões devem entrar no programa ainda neste ano de 2021 e, com isso, zerando toda a fila do programa“, acrescentou.
Aumento no valor das mensalidades
É válido ressaltar que a partir de dezembro o valor do auxílio Brasil foi duplicado. O governo está pagando uma mensalidade de R$ 400 para todos os beneficiários, concedendo ainda abonos complementares de até R$ 1 mil para atletas e estudantes com bom desempenho em competições.
“Muitos desses beneficiários vão ganhar inclusive mais. Além do Auxílio Brasil, estamos disponibilizando o cadastramento de mais 12 milhões de pessoas na tarifa social de energia elétrica, o que corresponde a um desconto de até 65% nessas contas de luz para a camada mais pobre da população“, disse João Roma.