Juros de empréstimo no INSS são alterados; veja condições no BB, Santander e Bradesco

O Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) autorizou os bancos a reajustarem os juros cobrados no empréstimo no INSS. Com isso, a taxa de juros do empréstimo consignado para aposentados e pensionistas passou de 1,80% para 2,14%.

Devido ao aumento da taxa Selic e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) nos últimos meses o CNPS autorizou o reajuste da taxa de juros do empréstimo do INSS. A Selic teve um aumento de 9,25% e o INPC de 10,96%.

Diante disso, a taxa de juros do empréstimo no INSS precisou ser reajustado para que os bancos consigam continuar oferecendo a modalidade de crédito. As novas taxas só entrarão em vigor a partir de janeiro de 2022.

Porém, as instituições financeiras já começaram a reajustar suas taxas. O banco Santander, por exemplo, afirmou que a taxa de juros poderá chegar ao teto. Atualmente, a média cobrada é de 1,59% ao mês.

O Bradesco informou que a taxa cobrada no empréstimo no INSS depende do perfil do cliente e, por esse motivo, irá realinhar as cobranças, conforme indicação da instrução normativa do Instituto Nacional do Seguro Social.

O banco Itaú informou que está estudando a normativa do INSS para decidir sobre as alterações da taxa de juros para novos contratos. Sendo assim, a instituição deve informar os novos valores, caso haja alteração, nas próximas semanas.

É importante lembrar que, mesmo com o teto de 2,14% da taxa de juros, o empréstimo consignado é ainda a linha de crédito que oferece a menor taxa do mercado.

Além disso, os juros cobrados dependem do perfil do cliente, de seu relacionamento com a instituição financeira, o valor emprestado e o período de financiamento.

Por fim, o Banco do Brasil informou que não fará, por enquanto, reajuste nas suas taxas do empréstimo consignado para aposentados e pensionistas do INSS. Em nota, a instituição informou que está avaliando e monitorando o mercado e a concorrência.

Diante disso, e observado os demais bancos e os reajustes nas taxas de juros, decidiu permanecer cobrando a mesma taxa. O intuito é “estabelecer sua política de preços em condições competitivas”, a fim de oferecer sempre o melhor serviço aos seus clientes.

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Glaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.