Taxa Selic subiu! E agora, como fica seu dinheiro que está na poupança?

Com as variações da Taxa Selic o rendimento de vários investimentos sofrem alterações. A poupança é uma delas e quem tem dinheiro investido na caderneta deve estar ciente das principais mudanças.

A Taxa Selic é a taxa básica de juros da economia, o anúncio do aumento se deu na reunião do Comitê de Política Monetária, o Copom. O aumento fez com que a taxa saísse de 7,75% para 9,25%, a mudança impacta de maneira significativa os produtos financeiros e seus investidores.

Como fica a Poupança?

Nos últimos anos a caderneta de poupança vem perdendo força de captação, apesar disso, ainda é um dos investimentos mais populares entre os brasileiros. De acordo com dados do Banco Central, BC, hoje no  Brasil são cerca de R$800 bilhões aplicados na poupança.

Para 2022 a poupança segue não sendo uma boa opção para quem deseja proteger o dinheiro da inflação e rentabilizar. A regra válida desde 2012 diz que o rendimento é de 70% da taxa Selic se ela estiver abaixo de 8,50%, com a taxa acima do percentual o rendimento passa em 6,17% ao ano.

Outro fator a ser pontuado é a inflação. Investimentos que seguem a Taxa Selic ou 100% do CDI não conseguem competir com o aumento da inflação que já chegou aos dois dígitos, atingindo quase 11% nos últimos 12 meses. A poupança rendendo 6,17% contra a inflação de 11%.

O que fazer?

Em comparação com outros investimentos como o Tesouro Selic, CDBs LCI e o LCA, que possuem características parecidas com a poupança, ela passa a não ser vantajosa. 

Contas de investimento que rendem pelo CDI, o Certificado de Depósito Interbancário, como o Tesouro e o CDBs, possuem rendimento crescente quando a taxa aumenta. Além disso, são alternativas de investimentos seguros e simples, assim como a caderneta.

A alta liquidez também é uma das vantagens de adotar esses investimentos, podendo resgatá-los quando quiser. 

A alta da Selic e a projeção de piora na economia brasileira tem levado ao aumento da procura por investimentos de renda fixa, a saída de recursos ativos de risco é uma tendência.