- Com a chegada das festas de fim de ano, os alimentos mais procurados para a Ceia de Natal e Réveillon têm aumento no preço;
- Os produtos para a Ceia de Natal e Réveillon teve um aumento de 5,91% comparado a 2020;
- Porém, esse valor ainda pode aumentar, já que a procura dos itens aumenta próximo das datas comemorativas;
Com a chegada das festas de fim de ano, os alimentos mais procurados para a Ceia de Natal e Réveillon têm aumento no preço. Diante disso, o portal FDR trouxe uma pesquisa comparando os preços dos principais alimentos da ceia em três grandes supermercados de atacado varejista.
A Ceia de Natal e Réveillon é o momento mais esperado pelos brasileiros, já que é nessa ocasião que as famílias se reúnem para confraternizar o ano que passou. Porém, neste ano, a compra para a produção da ceia sairá 27% mais caro.
A causa para o aumento dos alimentos da Ceia de Natal e Réveillon é a inflação, sendo os principais vilões as proteínas, como o pernil, lombo ou chester. Além desses, o tradicional panetone teve um aumento de 25,96% comparado ao ano passado, segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
Diante desses aumentos, os produtos para a Ceia de Natal e Réveillon teve um aumento de 5,91% comparado a 2020. Com isso, o preço médio saiu de R$ 309,86 para R$ 328,17. Porém, esse valor ainda pode aumentar, já que a procura dos itens aumenta próximo das datas comemorativas.
Considerando os dados do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) dos produtos da ceia de Natal analisados entre dezembro de 2020 e outubro deste ano, as principais variações foram sentidas no:
- Filé mignon kg 35,17%;
- Panetone de frutas cristalizadas, 500g: 25,96%;
- Morango caixa (feira): 25,35%;
- Azeitona verde com caroço, 500g: 21,91%;
- Farofa kg: 13,45%;
- Bombom, caixa de 251g: 12,83%;
- Bacalhau kg: 12,34%;
- Picanha kg: 10,87%;
- Queijo ralado, 100g: 9,04%;
- Palmito inteiro tipo Pupunha, 300g: 7,58%;
- Peru kg: 7,27%;
- Chester kg: 7,27%;
- Bolo pronto kg: 5,63%;
- Uva kg (feira): 4,90%;
- Azeite de oliva extra virgem, vidro de 500 ml: 4,79%;
- Champanhe, 660 ml: 4,75%;
- Atum sólido, 170g: 4,59%;
- Pêssego kg (feira): 3,83%;
- Sorvete kg: 3,24%;
- Suco néctar de pêssego, 1 litro: 2,98%;
- Molho de tomate, 340g, tradicional: 2,56%;
- Macarrão espaguete, caixa de 500g: 1,97%;
- Pernil com osso kg: -9,76%;
- Suco néctar de laranja, 1 litro: -4,58%;
- Vinho tinto, 750 ml: -4,29%.
Os alimentos mais caros da cesta básica
A cesta básica é composta por 13 itens considerados essenciais: carne, leite, feijão, arroz, farinha, batata, tomate, pão, café, banana, açúcar, óleo e manteiga. A quantidade de cada produto varia, conforme a tradição alimentar.
De acordo com a pesquisa divulgada pelo Dieese, os principais vilões para o aumento na cesta básica no mês de novembro foram o café em pó, o açúcar e o óleo de soja. Esses itens tiveram alta de 3,22% a 23,63% nas 17 capitais brasileiras pesquisadas.
O óleo de soja teve alta em 13 capitais, tendo os maiores encarecimentos em Vitória (3,22%), Brasília (2,40%), Campo Grande (2,16%), Rio de Janeiro (1,81%) e São Paulo (1,76%). Já o valor do açúcar aumentou em 15 capitais, com o maior aumento sendo identificado no Rio de Janeiro (7,02%).
O pó de café teve destaque no preço em Vitória (10,14%), Rio de Janeiro (10,06%), Campo Grande (9,81%) e Curitiba (9,78%). O leite e a manteiga apresentaram aumento em 11 capitais, tendo a maior alta observada em Vitória (5,18%).
No geral, os itens que tiveram maiores altas, comparado ao mês de outubro, foram: café em pó (8,19%), açúcar cristal (6,39%), a banana (3,67%), o óleo de soja (3,22%), a farinha (3,13%), o pãozinho francês (1,01%) e a manteiga (0,20%).
Valor da cesta básica
No mês de novembro, o item teve alta em 9 das 17 capitais pesquisadas. Com isso, o aumento foi de 18%, ficando acima da inflação oficial, na casa dos 10%. As maior alta no mês passado foi em Recife (8,13%). Veja abaixo o ranking:
- Florianópolis R$ 710,53
- São Paulo R$ 692,27
- Porto Alegre R$ 685,32
- Vitória R$ 668,17
- Rio de Janeiro R$ 665,60
- Campo Grande R$ 645,17
- Curitiba R$ 638,96
- Brasília R$ 631,95
- Goiânia R$ 599,64
- Belo Horizonte R$ 594,97
- Fortaleza R$ 580,36
- Belém R$ 550,64
- Recife R$ 524,73
- Natal R$ 521,08
- João Pessoa R$ 508,91
- Salvador R$ 505,94
- Aracaju R$ 473,26
Com base nesses valores, a média da cesta ficou em R$ 591,89. Diante disso, o Dieese estima que o salário mínimo necessário para as despesas básicas de um trabalhador e sua família em novembro deveria ser de R$ 5.969,17.
Comparativo dos alimentos para a Ceia de Natal e Réveillon
Alimentos | Assaí | Atacadão | Big Bompreço |
Panetone de frutas cristalizadas | R$ 10,90 | R$ 5,87 | R$ 7,99 |
Azeitona verde com caroço, 500g | R$ 8,99 | R$ 12,49 | R$ 15,99 |
Farofa 500g | R$ 6,49 | R$ 5,95 | R$ 5,79 |
Caixa de Bombom 250g | R$ 8,90 | R$ 7,89 | R$ 10,50 |
Palmito inteiro tipo Pupunha, 300g | – | R$ 15,28 | R$ 14,99 |
Uva passa 500g | R$ 5,99 (250g) | R$ 10,82 | R$ 7,99 (250g) |
Azeite de oliva extra virgem 500 ml | R$ 22,90 | R$ 29,30 | R$ 25,99 |
Atum sólido, 98g | – | R$ 6,49 | R$ 6,29 |
Suco integral de uva, 1,5 litro | R$ 13,99 | R$ 13,98 | R$ 14,90 |
Molho de tomate, 340g, tradicional | R$ 1,65 | R$ 1,67 | R$ 2,09 |
Macarrão espaguete | R$ 2,25 | R$ 2,59 | R$ 2,59 |
Vinho tinto, 750 ml | R$ 12,90 | R$ 22,15 | R$ 21,99 |