Produtos usados na ceia de Natal ficam 27% mais caros; veja quais os vilões

A ceia de Natal deste ano sairá mais cara, devido á inflação. Os principais itens sofreram reajustes no decorrer do ano e agora, com o aumento do produto, estão cada vez mais caros. Diante disso, os brasileiros precisarão gastar um pouco mais para alimentar seus familiares na festividade ou terão que fazer trocas.

Na ceia de Natal é tradicional o pernil, lombo ou chester como prato principal. Porém, essas proteínas sofreram reajustes nos últimos meses, devido á altas da inflação. Com isso, a comemoração familiar corre risco de sofrer mudanças.

Além das proteínas é na ceia de Natal que os brasileiros comem o tradicional panetone.  De acordo com o levantamento realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o produto está 25,96% mais caro do que no ano passado.

Diante desses aumentos, a cesta de produtos para a ceia de Natal teve um aumento de 5,91% comparado a 2020. O preço médio saiu de R$ 309,86 para R$ 328,17, ou seja, um aumento de R$ 18,31.

Porém, esse preço ainda pode aumentar muito até dezembro, já que a procura dos itens aumenta fazendo com que haja desabastecimento e, com isso, o valor seja elevado. A tradicional lei da oferta e procura.

Por exemplo, o pernil, lombo e chester tendem a ter fortes oscilações nos preços entre os meses de novembro e dezembro.

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O Fipe realiza um estudo comparando as variações de um ano para o outro. A pesquisa se trata do IPC (Índice de Preços ao Consumidor) que é divulgado todos os anos.

Considerando os produtos da ceia de Natal analisados entre dezembro de 2020 e outubro deste ano, as principais variações foram:

  • Filé mignon kg 35,17%;
  • Panetone de frutas cristalizadas, 500g: 25,96%;
  • Morango caixa (feira): 25,35%;
  • Azeitona verde com caroço, 500g: 21,91%;
  • Farofa kg: 13,45%;
  • Bombom, caixa de 251g: 12,83%;
  • Bacalhau kg: 12,34%;
  • Picanha kg: 10,87%;
  • Queijo ralado, 100g: 9,04%;
  • Palmito inteiro tipo Pupunha, 300g: 7,58%;
  • Peru kg: 7,27%;
  • Chester kg: 7,27%;
  • Bolo pronto kg: 5,63%;
  • Uva kg (feira): 4,90%;
  • Azeite de oliva extra virgem, vidro de 500 ml: 4,79%;
  • Champanhe, 660 ml: 4,75%;
  • Atum sólido, 170g: 4,59%;
  • Pêssego kg (feira): 3,83%;
  • Sorvete kg: 3,24%;
  • Suco néctar de pêssego, 1 litro: 2,98%;
  • Molho de tomate, 340g, tradicional: 2,56%;
  • Macarrão espaguete, caixa de 500g: 1,97%;
  • Pernil com osso kg: -9,76%;
  • Suco néctar de laranja, 1 litro: -4,58%;
  • Vinho tinto, 750 ml: -4,29%.

Glaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.