Ceia de Natal e Réveillon: Vale a pena antecipar as compras? Saiba quais alimentos podem subir de preço

A inflação está fazendo com que os preços dos alimentos e de outros itens, como bebidas alcoólicas, fiquem cada dia mais caros. Diante disso, e chegando perto das festividades de fim de ano (Ceia de Natal e Réveillon), alguns consumidores fazem as compras antecipadas para garantir preços mais baixos.

Com o aumento da demanda, os produtos usados para a Ceia de Natal e Réveillon tendem a aumentar no mês de dezembro. Diante disso, antecipar as compras dos itens é uma estratégia válida para economizar.

Para a Ceia de Natal e Réveillon é necessário produtos perecíveis e não perecíveis. Aqueles que possuem uma data de validade maior podem ser comprados antes que os preços fiquem mais altos. Veja abaixo uma lista de produtos que podem ser comprados agora:

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Há outros itens, mas esses são os principais para a Ceia de Natal e Réveillon e que, portanto, devem sofrer grandes reajustes em dezembro, devido à alta procura. As carnes e queijos, mesmo tendo uma durabilidade menor, podem ser compradas com antecedência, desde que seja feita sua conservação.

O preço da carne, por exemplo, teve uma queda de 7% no último mês, segundo o índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA). Segundo o economista da Fundação Getúlio Vargas, André Braz, à CNN, a volta das chuvas é o grande motivo para a redução do valor dos produtos.

“A volta das chuvas faz a agricultura ter previsões mais otimistas para o futuro das safras, além de ajudar na recuperação dos pastos, usado para a alimentação dos gados. Com isso, o pecuarista consegue engordar o gado só deixando ele solto, com custo reduzido de rações”, explica Braz.

Diante disso, é previsto que nos próximos meses haja uma queda no preço dos alimentos como carne bovina, frango, leite, milho, soja e feijão. Dessa maneira, os derivados, como queijo, também devem ter o preço diminuído.

Já sobre as bebidas alcoólicas, a cerveja é a mais consumida no Brasil. Essa sofreu reajuste no mês passado. O aumento foi de 6%, tendo como justificativa a inflação acumulada para o preço de insumos, variação do dólar e carga tributária.

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Glaucia AlvesGlaucia Alves
Formada em Letras-Inglês pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Atuou na área acadêmica durante 8 anos. Em 2020 começou a trabalhar na equipe do FDR, produzindo conteúdo sobre finanças e carreira, onde já acumula anos de pesquisa e experiência.
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