Com o fim do auxílio emergencial 2021, os beneficiários do Bolsa Família ficarão sem uma ajuda complementar. A ideia é dar início ao Auxílio Brasil a partir do dia 17 de novembro, mas o novo programa deve começar a pagar R$ 400 apenas a partir de dezembro.
O Bolsa Família deve ser substituído pelo Auxílio Brasil. Com isso, o programa assistencial trará ampliações no número de beneficiários e média de pagamento. Atualmente, mais de 14 milhões de famílias em situação de pobreza e pobreza extrema recebem a ajuda financeira.
Segundo o governo, a proposta é aumentar esse número para mais 2 milhões. Já a média de pagamento é de R$ 192. Porém, os beneficiários recebem valores variados, de acordo com a composição familiar.
A proposta para o Auxílio Brasil é pagar, em média, R$ 400. Porém, a equipe econômica espera a aprovação da PEC dos Precatórios para ter espaço no Orçamento da União. Por esse motivo, por enquanto, haverá um reajuste de 20% no valor pago no Bolsa Família.
A ideia é que das 17 milhões de famílias passem a receber em novembro R$ 226. A partir de dezembro, caso a PEC dos Precatórios seja aprovada, o valor passará a ser de R$ 400.
O pagamento do novo valor do Bolsa Família seguirá o calendário do programa, e deve nesse mês de novembro pagar uma média de R$ 200, menos que os R$ 375 concedidos no auxílio emergencial para mães solteiras.
Sendo assim, ocorrerá de forma escalonada, conforme o final do Número de Identificação Social (NIS). Dessa maneira, são 10 dias de pagamentos. Veja todas as datas abaixo:
- Beneficiários com NIS de final 1: 17 de novembro;
- Beneficiários com NIS de final 2: 18 de novembro;
- Beneficiários com NIS de final 3: 19 de novembro;
- Beneficiários com NIS de final 4: 22 de novembro;
- Beneficiários com NIS de final 5: 23 de novembro;
- Beneficiários com NIS de final 6: 24 de novembro;
- Beneficiários com NIS de final 7: 25 de novembro;
- Beneficiários com NIS de final 8: 26 de novembro;
- Beneficiários com NIS de final 9: 29 de novembro;
- Beneficiários com NIS de final 0: 30 de novembro.
A equipe econômica já estuda outras possibilidades para conseguir bancar o Auxílio Brasil, caso a PEC dos Precatórios não seja aprovada. Uma das sugestões apresentadas pelo ministro Paulo Guedes é furar o teto de gastos. Porém, a proposta gerou discussão entre os parlamentares e não agradou a maior parte.