A proposta do Governo Federal é ampliar o Bolsa Família e contemplar mais beneficiados. Além disso, o novo Bolsa Família deve aumentar a média de pagamento para R$ 300, sendo que hoje é de R$ 192.
O novo Bolsa Família, que deve ser renomeado para Auxílio Brasil, pretende ampliar o número de beneficiários. Atualmente, o programa assistencial contempla 14,6 milhões de pessoas em situação de pobreza e extrema pobreza.
De acordo com o ministro da Cidadania, João Roma, a proposta é aumentar em dois milhões a quantidade de beneficiados. Dessa maneira, os que já são contemplados serão remanejados para o novo Bolsa Família de forma automática.
Para ampliar a média de pagamento, o Governo federal pretende criar novos benefícios. Sendo assim, as pessoas beneficiadas terão pagamentos de valor variável, de acordo com a formação familiar. Veja abaixo as propostas:
- Benefício Primeira Infância: pago às famílias com crianças entre zero e 36 meses incompletos;
- Benefício Composição Familiar: pago às famílias com jovens até 21 anos;
- Benefício de Superação da Extrema Pobreza: complemento financeiro para as famílias que recebem benefícios, mas que mesmo assim, a renda familiar per capita não supera a linha de pobreza extrema;
- Bolsa de Iniciação Científica Junior: 12 parcelas mensais pagas a estudantes beneficiários do Auxílio Brasil com bom desempenho em competições acadêmicas e científicas;
- Auxílio Criança Cidadã: benefício pago aos chefes de família que consigam emprego e não encontrem vagas em creches para deixar os filhos de 0 a 48 meses;
- Auxílio Inclusão Produtiva Rural: pago por até 36 meses aos agricultores familiares inscritos no Cadastro Único para programas sociais do Governo Federal (CadÚnico);
- Auxílio Inclusão Produtiva Urbana: para beneficiários do Auxílio Brasil que comprovem que têm emprego com carteira assinada;
- Benefício Compensatório de Transição: pago aos atuais beneficiários do Bolsa Família que perderem parte do valor recebido por conta das mudanças trazidas pelo novo programa;
- Auxílio Esporte Escolar: destinado a estudantes entre 12 e 17 anos que sejam membros de famílias beneficiárias e que se destacarem nos Jogos Escolares Brasileiros.
A ideia é que a média de pagamento fique em R$ 300. Porém, nada foi definido, já que o programa está tendo dificuldades em encontrar espaço no Orçamento Geral da União de 2022.