Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social, 59% dos segurados que foram convocados para o pente fino do INSS tiveram o benefício cortado devido à alta médica. O foco da ação é o auxílio-doença que está sem perícia médica há, pelo menos, seis meses.
O pente fino do INSS já é uma ação corriqueira do órgão, mas que agora teve como foco principal os beneficiários do auxílio-doença que estavam há pelo menos seis meses sem passaram por uma perícia médica.
Sendo assim, o órgão informou que 170 mil segurados foram convocados para reavaliar as exigências, podendo ser apenas o envio de documentos ou a realização da perícia médica. Até o momento, foram realizadas 50.191 avaliações e encerrados 29.639 benefícios no país.
Com isso, 59% dos benefícios por incapacidade temporária que passaram pelo pente fino do INSS foram cortados. Segundo o instituto a única causa que levou a cessação dos pagamentos foi a alta médica.
Porém, desse total, cerca de 95.500 não foram encontrados ou não marcaram o exame da perícia médica. Diante disso, o órgão publicou os nomes dos segurados no Diário Oficial da União (DOU) do dia 27 de setembro.
Esses terão até o dia 11 de novembro para agendar a perícia médica, pela Central de Atendimento 135 ou pelo Meu INSS. Após esse prazo, o benefício será suspenso até a regularização que deverá acontecer em até 60 dias.
Caso não seja realizado o agendamento ou o segurado não compareça o pagamento poderá ser cortado definitivamente. As convocações estão acontecendo desde agosto.
Agendar perícia médica do INSS
O agendamento é feito pelo Meu INSS (site ou aplicativo) ou pelo telefone 135, que funciona de segunda-feira a sábado, das 7h às 22h. A ligação é gratuita apenas se for feita de um telefone fixo.
- Acesse o site Meu INSS;
- Clique em “Agendamentos/Solicitações”;
- Escolha o benefício;
- Confira os dados de contatos;
- Escolha a agência do INSS, data e horário.
Quem está fora do pente fino do INSS?
- Aposentados por invalidez e pensionistas inválidos com mais de 60 anos;
- Aposentados por invalidez e pensionistas inválidos com mais de 55 anos e que recebem o benefício há pelo menos 15 anos;
- Portadores de HIV/AIDS;
- Segurados com benefícios concedidos há mais de 10 anos.