Auxílio emergencial pode ser mantido em 2022. Nessa terça-feira (28), o presidente Jair Bolsonaro informou que não descarta a possibilidade de aprovar mais uma extensão do projeto. De acordo com ele, a decisão será tomada levando em consideração a aceitação do Auxílio Brasil.
Enquanto o ministério da cidadania não define se implantará ou não o Auxílio Brasil, Bolsonaro cogita a possibilidade de manter o auxílio emergencial em 2022. Segundo o presidente, o abono poderá ser prorrogado concedendo novas parcelas, porém não informou se haverá reajustes em seus valores.
Auxílio emergencial em 2022
O chefe de estado informou que o auxílio emergencial tem como finalidade “atender os mais necessitados por mais tempo”. Isso significa dizer que uma nova rodada pode ser garantida, mas sendo priorizados os critérios para a inclusão apenas de quem comprovar estar em vulnerabilidade social.
É válido ressaltar, no entanto, que a decisão do presidente é contrária as últimas declarações concedidas pelo ministro da economia, Paulo Guedes. Na última semana, o gestor afirmou que não há chances de manter o auxílio, pois o governo não tem mais orçamento para sustentar o programa.
Auxílio Brasil indefinido
Enquanto os gestores se contradizem e reforçam o clima de instabilidade política, a população segue aguardando a definição do Auxílio Brasil. O programa deveria passar a funcionar a partir de novembro, mas até o momento não teve sua folha orçamentária detalhada.
O principal entrave para a sua aprovação é justamente não violar o teto de gastos determinado pelo Congresso Nacional. Até o momento, a sugestão de custeio é a aprovação da reforma tributária gerando novos lucros e desafogando as contas da União.
Quem será contemplado no novo projeto?
- Famílias extremamente pobres que têm renda mensal de até R$ 89,00 por pessoa
- Famílias pobres que têm renda mensal entre R$ 89,01 e R$ 178,00 por pessoa
- Famílias pobres participam do programa, desde que tenham em sua composição gestantes e crianças ou adolescentes entre 0 e 17 anos
Regras do Auxílio Brasil
- Crianças e adolescentes com idades entre 6 e 15 anos tenham, no mínimo, 85% de presença nas aulas;
- Jovens de 16 a 17 anos, tenham a frequência mínima escolar de 75%;
- Crianças menores de 7 anos estejam com as vacinas em dia e passem por monitoramento e acompanhamento do crescimento, nos postos de saúde da sua região.